segunda-feira, maio 17, 2010

Coisas do Twitter


O Twitter vem se tornando um mundo a parte dentro deste enorme ambiente virtual que é a Internet.

Aproximadamente 10 meses atrás ao fazer uma reclamação velada sobre proselitismo religioso de uma usuária que eu seguia e reciprocamente me seguia eu tive minha conta bloqueada por essa usuária.

Num primeiro momento fiquei surpreso, pois não tinha tido qualquer atitude desrespeitosa apenas expressara uma opinião. Considero o bloqueio de contas uma atitude drástica que deve ser usada em casos extremos de ataques graves ou Spam, principalmente, os de cunho pornográfico.

Procurei me explicar e encontrando no Blog da usuária um endereço para contatos enviei um email desculpando-me por algum eventual mal entendido ao mesmo tempo que solicitava uma reconsideração do bloqueio oferecendo à usuária a simples e óbvia opção de não mais me seguir.

A reação foi igualmente surpreendente, tendo a usuária solicitado que eu não mais a importunasse por email. Em vista disso, me recolhi e procurei esquecer o ocorrido.

Qual não foi minha surpresa, quando recentemente, passados quase 10 meses do fato, fui desbloqueado e dias depois seguido pela mesma usuária.

Na minha estupefação imaginei duas opções possíveis para ela ter voltado a me seguir no Twitter a despeito da anterior reação violenta em face de uma divergência de opiniões.

A primeira hipótese poderia estar ligada a uma possível reflexão sobre valores cristãos que normalmente são pregados mas não vividos. A usuária tinha resolvido me perdoar. A segunda hipótese, menos abonadora, é que ela tenha se esquecido de meu nome de usuário/avatar e desavisadamente tenha apreciado algum "post" meu e voltado a me seguir sem se dar conta de quem sou eu.

Como pretendo divulgar esse texto no próprio Twitter, esperando que ele seja lido pela usuária em questão, cujo nome não vou divulgar por uma questão ética, tenho agora a oportunidade de receber respostas a algumas das indagações acima bem como esclarecer alguns pontos que estavam no cerne do meu comentário que causou tudo isto. Ela se desejar poderá responder aqui mesmo, nos comentários, ou, se preferir não se expor, enviar-me resposta pelas inúmeras formas de contato existentes no site MPHP.

Minha crítica não é sobre as pessoas cristãs, nem poderia, pois vivo numa família em que o cristianismo é cultuado, mas sobre o obscurantismo de algumas seitas que iludem as pessoas sobre um grande mito. Sobre isso, me revisto da autoridade conferida por mais de 15 anos de pesquisa séria sobre o cristianismo e suas figuras principais. Sigo a esteira, sem jamais pretender me igualar, dos inúmeros estudiosos que nos últimos 200 anos desvendaram muito do que se convencionou chamar de estudo do Jesus Histórico.

Esses estudo não são feitos tomando como base traduções de péssimo nível, como a mais utilizada no Brasil pelas igrejas protestante de João ferreira de Almeida, mas nos originais gregos, hebraicos e coptas de inúmeros documentos do NT e também de apócrifos de grande valor como os de Nag Hammadi e do Mar Morto.

O estudo sistemático do cristianismo antigo já alcançou inúmeras conclusões que infelizmente não chegam ao grande público ainda mais em um país como o Brasil, quer pela pouca demanda, quer pelo lobby cristão.

Resumindo duas das grandes conclusões podemos afirmar que os Evangelhos não representam exatamente o que um personagem de nome Jesus de Nazaré disse e realizou e ao contrário da crença popular difundida, não foram escritos pelas pessoas cujos nomes ostentam em seus títulos, os quais também contrariamente à crença difundida nem sequer foram testemunhas oculares dos fatos narrados. Se Jesus retornasse hoje, classificaria como heresia muito do que se diz que ele falou e realizou. Assim como inúmeros pseudo profetas daquela época Jesus pretendia, como judeu que era, libertar o povo judeu do jugo romano e jamais desejou criar uma nova religião.

Jesus acreditava ser a figura profetizada na Bíblia Hebraica que realizaria todas essas coisas. Ele não era um militarista e não construiu um exército para lutar com os Romanos, uma vez que acreditava que Deus realizaria o grande milagre de quebrar o poder de Roma. O milagre teria lugar no Monte das Oliveiras, tal como profetizado no livro de Zacarias. Quando este milagre não aconteceu, sua missão falhou. Ele não tinha intenção de ser crucificado como um ser divino e teria encarado esta idéia como pagã e idólatra, um pecado contra o primeiro dos dez mandamentos.

Outra grande conclusão é que a redação dos evangelhos visou privilegiar os interesses de grupos dos movimentos cristãos primitivos orientados para a criação de uma nova fé que foi consolidada com a conversão do Imperador Romano Constantino, no séc IV. Um fato que desempenhou um enorme papel na consolidação dessa nova religião foi a instituição da ressurreição de Cristo, que praticamente fez ressurgir um movimento que com o desaparecimento do Messias já encontrava seu ocaso.

Segundo Gerd Luedemann, um dos maiores teólogos alemães modernos, cujas pesquisas o levaram a abandonar o cristianismo, a ressurreição não pode jamais ser interpretada no sentido literal.

É importante notar que a quase totalidade dessas pesquisas foram e são levadas a efeito por cristãos que algumas vezes, mas não em todas, abandonam o cristianismo após suas descobertas dando peso à afirmação dos próprios evangelhos de que "conhecereis a verdade e ela vos libertará".

Como fruto dos meus próprio estudos nos últimos 15 anos, eu tenho a plena convicção de que o cristianismo é o maior mito da civilização ocidental e essa constatação, ao contrário do que pregam as Igrejas evangélicas, nunca me trouxe qualquer mal, apenas felicidade de estar livre de um grande fardo atávico impregnado em nossas mentes, desde tenra idade, por essa sociedade predominantemente teísta.

Não combato os cristãos, apenas me angustio com suas ilusões e luto dentro dos meus recursos de forma veemente contra as seitas que exploram a credulidade das camadas menos instruídas da população, perpetrando diuturnamente um crime constantemente ignorado pelas nossas autoridades em parte pelo medo de serem acusadas de perseguição religiosa.

Evito inclusive discutir com cristãos que apenas se baseiam nas traduções a que me referi, enquanto trago uma bagagem de muitos anos em estudos em fontes primárias e secundárias de elevada erudição. Jamais perderia meu tempo discutindo com um cristão, cuja fonte de informação é apenas a Bíblia, sobre o que Jesus realmente disse em contrapartida ao que colocaram como palavras suas para servir aos propósitos da criação do cristianismo.

Para finalizar, tenho a plena convicção que o Deus Pai do cristianismo, que atende pedidos e olha por nós é a maior das invenções humanas, fruto da necessidade da nossa espécie de encontrar uma justificativa para a própria existência. A maioria tributa esse papel aos deuses desde os fenômenos da natureza em tempo pré-históricos até as entidades divinas modernas, outros em menor número, mas crescentes, atribuem esse papel ao próprio universo.


quarta-feira, maio 12, 2010

Pátria de Chuteiras: Que Bobagem!

A entrevista coletiva do treinador da seleção brasileira após o anúncio dos convocados para a Copa do Mundo foi um poço de reflexões para a nossa sociedade e para o próprio futebol.

Em primeiro lugar o ufanismo patriótico sobre uma simples competição esportiva chega às raias do surreal. Quando Nelson Rodrigues cunhou o termo, "futebol a pátria de chuteiras", certamente nosso maior cronista da tragédia humana estava exatamente analisando e qualificando os excessos.

Gostaria de ver esse ufanismo patriótico na discussão de problemas mais importantes como educação, saúde e o combate à violência.

Dunga, nosso coerente treinador deveria tomar mais cuidado ao entrar em searas às quais não domina. Todos nós, viventes ou não da ditadura e da escravidão estamos chocados com as declarações que agridem a história e os historiadores.

Por outro lado, mesmo dentro de sua seara específica Dunga demonstrou uma coerência próxima da teimosia e que provavelmente fará a seleção jogar coerente e burocraticamente rumo a participar no máximo de quatro partidas nessa Copa.

O sucesso é premiado não só aos coerentes mas principalmente aos ousados.

terça-feira, maio 11, 2010

Resenha do Livro de Philip Pullman


Publicamos na MPHP uma resenha do novo livro de Philip Pullman com seu provocativo título: "The Good Man Jesus and The Scoundrel Christ".

Leia na MPHP aonde você encontra um vídeo de um trecho de uma apresentação de Pullman aonde ele se justifica quando ao título ante a pergunta de um crente ofendido.


segunda-feira, maio 10, 2010

Homofobia, Aidsfobia: o que virá depois?


Júlio Severo

Os ativistas gays passaram anos pregando que a AIDS não é uma doença gay. Agora que a sociedade engoliu essa propaganda, finalmente um grupo gay americano aparece e diz a verdade: “A AIDS é uma doença gay!”


Se a sociedade ainda tiver dúvida de crer numa ligação AIDS e homossexualismo, as aparências são mais do que mera coincidência. Basta notar um fato óbvio: os ativistas gays brigam com unhas e dentes para estar presentes em todas as campanhas de AIDS.


Neste ano, os ativistas colaborarão com o Ministério da Saúde na campanha que será lançada, em 1º de dezembro, contra a “Aidsfobia”. Primeiro, foi a homofobia: Não se dever temer nem ter nojo do homossexualismo. Você tem nojo e repulsa de homens enfiando o pênis no ânus de outros homens? Você tem nojo de atos de homens que enfiam a mão e às vezes até o antebraço no ânus de outro para ter prazer? Você fica enojado só de pensar em homens lambendo o ânus de outros homens? Seu nojo, de acordo com a ideologia homossexual, tem nome. Chama-se homofobia.


Agora, com a ajuda do governo Lula (e parece que nessa área o governo tem ajuda de sobra), criou-se o termo Aidsfobia. Daqui a pouco, a exemplo do programa Brasil Sem Homofobia, o governo Lula poderá também ter a inspiração de lançar um programa Brasil Sem Aidsfobia.


O que é Aidsfobia? Será que é medo de pegar AIDS? Não parece ser o caso. Na verdade, Aidsfobia pode ser principalmente o medo dos ativistas gays de que a sociedade descubra que depois de décadas de campanhas nojentas de prevenção (com abundantes alegações de que a AIDS logo não seria uma doença predominante entre gays) a AIDS continua a ser o que sempre foi: uma doença comum entre os homossexuais. Assim como a sífilis e outras doenças sexuais.


Você tem medo da AIDS? Você tem medo ou nojo das práticas que aumentam e propagam a AIDS? Então você tem Aidsfobia. Você precisa ser curado desse medo. Sinta-se livre para pegar a AIDS. Ter AIDS é um privilégio e direito humano. Acolha e respeite a AIDS e as práticas que mais a propagam. Se deixar que o governo Lula e os ativistas gays iludam você, é assim que você poderá acabar pensando.


Nesse rumo, o que poderá vir em seguida? Pederastofobia? Você se sente revoltado com atos de pederastia (sexo entre homens e meninos)? Nem é bom pensar no resto.


Os ativistas gays, e os que apóiam suas exigências birrentas e extravagantes, têm um problema forte: eles não gostam da verdade. Aliás, se a verdade fosse uma pessoa, seria a maior vítima da intolerância, discriminação, violência e preconceito homossexual. A ideologia homossexual, que é implacável contra a verdade, prega:


AIDS e homossexualismo: nada a ver.


Pederastia e homossexualismo: nada a ver.


Se a sociedade adotar esse tipo de negação da realidade como regra, logo será comum pensar:


Alcoólatra e bebidas alcoólicas: nada a ver.


Deus e a Bíblia: nada a ver…


Entretanto, tudo o que tem começo tem fim. As maiores mentiras têm os maiores tombos. Um grupo homossexual já “saiu do armário” (ou da redoma) da ilusão homossexual para confessar o óbvio: A AIDS é uma doença gay. Nada mais verdadeiro. A AIDS nunca deixou de ser a favor do homossexualismo. A AIDS não tem problema algum com a homofobia, pois vive à vontade entre os que praticam atos homossexuais. A AIDS não tem preconceito algum contra os homossexuais. Pelo contrário, a AIDS ama os que praticam atos homossexuais.


Ninguém pode negar a predominância da AIDS entre homossexuais. Esse é o motivo do envolvimento profundo dos ativistas gays nas campanhas de AIDS. Não é por amor à sociedade. É por amor a suas próprias práticas, pois se a sociedade descobrir a verdade, poderá banir as práticas majoritariamente responsáveis pela propagação da AIDS.


Quanto à pederastia, Mark Foley, um deputado americano do Partido Republicano (geralmente meio conservador), foi denunciado como predador de menores do sexo masculino. Junto com a descoberta, veio o óbvio: uma saída forçada do armário. O deputado, assim como pediatras, padres, pastores, jornalistas e outros com a mesma inclinação, tinha interesse em rapazes — por causa de fortes impulsos homossexuais.


A semelhança aí não é mera coincidência. A realidade está falando — até mesmo gritando — para todos ouvirem. Em meio à surdez politicamente correta, a sociedade tem tanto medo da verdade que banalizou e privilegiou o homossexualismo e a AIDS. Porque expor a AIDS é expor o homossexualismo. Porque expor a pederastia é expor o homossexualismo.


Para quem não gosta da verdade, as campanhas contra a homofobia e contra a Aidsfobia são a solução perfeita — perfeita, é claro, para proteger o homossexualismo.


Quem aí se dispõe a lançar uma campanha contra a verdadefobia?


Fonte: www.juliosevero.com.br


segunda-feira, maio 03, 2010

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segunda-feira, abril 19, 2010

Twitter: Obtendo Seguidores Sem Scripts


Esse artigo complementa, de um ponto de vista operacional, o artigo anterior "15 Regras para um Twitter Saudável".

Conforme indicamos na Regra #2 não utilizo scripts para a obtenção de seguidores, porque esses seguidores serão certamente pinçados de forma aleatória sem nenhuma garantia de que se afine com aquilo que você gosta de discutir e postar. Afinal, estamos no Twitter para interagir e sermos lidos, dai não ser nenhuma heresia a busca por seguidores. Lógico que você não pretende escrever seus posts para apenas você mesmo os ler.

Como então obter seguidores de qualidade?

Isso é muito simples e apenas exige que você se dedique de meia a uma hora, quando estiver no Twitter, para aplicar um procedimento infalível.

Procure visitar as páginas de Twitters que aparecem nos RTs e nas Replies. Se alguém fez um RT ou respondeu a outro usuário, pode ser um indicativo de que o Twitter pode ter algo de valor. Ao visitar a página do usuário analise seus posts e se forem de acordo com o que você aprecia, clique para segui-lo.

Lembre-se de evitar as páginas que são balcões de indicações e observe a relação Following/Followers. Dê preferência aos usuários que possuam uma relação entre 1,0 e 1,1.

Aguarde até 72 horas para verificar se o usuário lhe seguiu. Caso isso não tenha acontecido e você considerar que não interessa segui-lo, sem a reciprocidade, execute o "unfollow", sem fazer qualquer alarde, procurando manter a sua própria relação Following/Follower dentro dos valores acima.

Veja na figura abaixo o desempenho do meu próprio Twitter após a utilização dessa técnica, a partir do início de abril 2010.

















No mais, é você seguir as 15 Regras para ter um twitter saudável e também seguir as celebridades que você desejar sem preocupação da reciprocidade.


sábado, abril 17, 2010

15 Regras Para um Twitter Saudável


O microblog twitter tornou-se uma das mais populares redes sociais e com certeza vai exercer um papel destacado nas próximas eleições presidenciais em 2010.

No entanto, vem sendo usado algumas vezes de uma maneira que não valoriza o seu enorme potencial de integração entres as pessoas.

As regras para um Twitter saudavel que vou listar nesse "post" não são fruto de nenhuma pesquisa, não são universais e são apenas fruto daquilo que com quase um ano de utilização da ferramenta me fizeram passar bons momentos no Twitter e angariar muitas informações, repassar outras tantas e trocar idéias com pessoas interessantes e inteligentes.

Essas regras não vão fazer você entrar no nível das celebridades em termos de seguidores, mas vão lhe proporcionar um bom número de bons amigos e amigas virtuais, no Twitter e que eventualmente poderão se tornar em amigos e amigas no mundo real.

Regra #1 O Twitter não é uma competição de números de seguidores, embora não seja errado desejar obter seguidores que interajam com você;

Regra #2 Como decorrência da Regra #1 a utilização de scripts para auferir quantidades de seguidores é totalmente incompatível com o objetivo de um "twitar" saudável. Seguidores obtidos com esse script não possuirão, necessariamente, uma identificação com você e não estarão lá por que gostam de suas idéias, mas aleatoriamente;

Regra #3 Fica implícito pela Regra #2 que você deve buscar seguidores afins com sua idéias e isso é obtido através de seus posts. A qualidade do conteúdo deles irá pescar os seus seguidores;

Regra #4 Procure sempre novos usuários para seguir. Se após algum tempo você não estiver satisfeito com o conteúdo de seus posts e caso ele não tenha lhe seguido também, dê o "unfollow" sem fazer alardes. Já passei por um ligeiro constrangimento ao fazer alarde de um "unfollow";

Regra #5 Evite dar unfollow em quem já lhe segue a não ser que algo de grave ocorra, mas isso é uma situação excepcional;

Regra #6 Procure usar de reciprocidade, mas você não é obrigado a seguir todos que lhe seguem. Analise os Tweets na página pessoal de um novo seguidor e então decida. Em princípio, não sigo quem tem Tweets protegidos.

Regra #7 Em princípio não siga, necessariamente, um novo seguidor comercial ou órgão de mídia. Analise se é do seu interesse e se ele poderá lhe oferecer alguma informação ou produto no futuro e então decida;

Regra #8 O mesmo da Regra#7 se aplica aos novos seguidores estrangeiros (gringos). Na maioria das vezes ele chegou até você por "scripts" e não vai interagir com você. Analise caso a caso;

Regra #9 MUITO IMPORTANTE Verifique sempre as Menções (Mentions) e as mensagens Diretas (DM). Muitos usuários novos deixam de perceber comentários ou perguntas interessantes porque não tem esse hábito. Para isso é muito importante a utilização de ferramentas como o Tweetdeck, mas a própria página do Twitter permite esse acompanhamento. É só criar o hábito.;

Regra #10 Não transforme sua página no Twitter em um balcão de indicações. Alguns usuários não tem nada em suas página além de indicações. Não siga usuários que agem desse modo;

Regra #11 Faça suas indicações através de RTs, acrescentando ou não. Essa é a melhor e mais eficaz forma de indicar um usuário. Caso não o siga, analise a possibilidade de também o seguir;

Regra #12 Coerente com a Regra #11 busque frequentemente novos usuários para seguir, nas mensagens em RT. Se alguém deu um RT, a mensagem ou o usuário deve ter algum predicado bom;

Regra #13 Alterne seriedade e temas sérios com humor e brincadeiras saudáveis com outros usuários com quem tenha afinidade. Isso torna seu twitter leve e vai atrai novos seguidores;

Regra #14 Procure agir com civilidade e urbanidade. Palavras de baixo calão nunca vão lhe recomendar. Respire fundo e tome um café antes de responder, caso algo tenha lhe perturbado muito. Lembre-se os conflitos não estão na realidade objetiva, mas na mente das pessoas;

Regra #15 Siga todas as listas que lhe seguirem;

No mais é aproveitar essa maravilhosa ferramenta que para alguns até se transforma em um vício bom. E se gostou, siga nosso twitter em MPHP

Leia também, "Obtendo Seguidores Sem Scripts"


domingo, abril 11, 2010

Belo Monte: Aonde está a Verdade?


A discussão entre defensores e opositores da UHE de Belo Monte, no Rio Xingu, reforçam a idéia de que todos temos uma ideologia e a imparcialidade não é uma qualidade comum entre seres humanos.

Se você analisar o Relatório de Impacto Ambiental produzido pela Eletrobras e o estudo crítico realizado por especialistas contrários à construção da Hidrelétrica você só pode chegar a uma de duas conclusões; ou a Eletrobras é incompetente ou desonesta.

É mais do que sabido que se você inicia um estudo com objetivo de encontrar falhas em outro estudo você vai encontrar. É da natureza humana, pois os conflitos não estão na realidade objetiva, mas na mente das pessoas.

No Painel de Especialistas - Análise Crítica do Estudo de Impacto Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico de Belo Monte, logo na apresentação, na página 10, encontramos o parágrafo abaixo que demonstra nitidamente e intenção primordial de buscar erros:
Trata-se de estudo crítico realizado por um Painel de Especialistas (pesquisadores de diversas instituições de ensino e pesquisa), com o objetivo de evidenciar para a sociedade as falhas, omissões e lacunas destes estudos e subsidiar um processo de decisão, que se espera seja pautado pelo debate público - sério e democrático.

Ora como dissemos se o objetivo é evidenciar falhas a análise será orientada para isso potencializando tudo que possa ser uma falha. Será que precisamos criar um Painel de Especialistas2 para analisar, veja bem o termo, analisar o trabalho do Painel de Especialistas?

Não é crível que uma empresa idônea e de reconhecida competência como a Eletrobras produza um relatório com os erros grosseiros apontados pelo PE*, que vão desde a subestimação da quantidade da população atendida determinando-a em cerca de um quarto do que o PE considera real, passando pela indefinição do que seja o termo "atingido" e culminando com uma demonstração de que o projeto não seja sequer economicamente viável, como quer demonstrar o PE.

Sem ainda esquecer a grave acusação de que a construção de Belo Monte visa destinar lucro para as indústrias eletro-intensivas da Amazônia como a do alumínio e também beneficiar as próprias empreiteiras encarregadas da construção e não, como seria de se esperar, suprir de energia o sistema elétrico integrado nacional.

A verdade não pode estar nesses extremos, precisamos encontrar um meio termo e fugir das versões ou de teorias de conspirações. Não existem evidências no PE de que os que combatem a construção da unidade estejam procurando ganhos-mútuos, pelo contrário, demonstram estar, unicamente, almejando impedir a construção de Belo Monte.

*PE - Painel de Especialistas - Análise Crítica do Estudo de Impacto Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico de Belo Monte.




quarta-feira, abril 07, 2010

Exageros da Procuradoria da República


Admiro bastante o trabalho da Procuradoria da República desde que a Constituição de 1988 definiu suas atribuições de uma forma clara e independente e seus procuradores vêm desempenhando um papel importantíssimo em defesa dos direitos difusos da sociedade.

No entanto, vez ou outra identifico exageros e avanço na competência do órgão quando procuradores identificam questões que possam lhes direcionar os holofotes da mídia e impetram ações e investigações fora de propósito. Foram ações deste tipo que incentivaram o Deputado Paulo Maluf a propor o nefasto projeto de mordaça do MP que esperamos não seja sequer apreciado pelo presidente da Câmara dos Deputados.

No momento identifico duas dessas situações:

a) Ação tentando anular a licença ambiental de Belo Monte, emitida pelo IBAMA, impedindo o Leilão já programado;>

b) Investigação sobre a compra dos caças da FAB, que sequer foi completada.


No primeiro caso, o MP tenta passar por cima dos órgãos competentes para emitir essa licença, no caso o IBAMA, que já exigiu 40 condicionantes a serem cumpridas antes da obra ser iniciada. Ou seja, a realização do leilão não garante o início das obras se as condicionantes não forem cumpridas. O MP procura substituir a função da agência que já está atuando em defesa do meio ambiente atropelando nitidamente o executivo e buscando para si os holofotes da mídia.

O segundo caso é ainda mais emblemático, pois trata-se de uma decisão estratégica de Estado e que não está subordinada necessariamente à oferta de menor preço, item que o MP pretende questionar em sua investigação. Tudo isso acontece porque o sociedade civil ainda não adquiriu uma cultura de defesa. Nossa sociedade ainda considera defesa um tema dos militares quando não é assim nos países centrais, posição que o país com seu crescimento econômico pretende se enquadrar.


segunda-feira, abril 05, 2010

O Criador de Mitos (Mythmaker)



Sempre me pergunto qual a razão pela qual um mito, nitidamente criado pelos cristãos primitivos, veio a se tornar numa religião que influenciou e ainda influencia todo o mundo ocidental por mais de 2000 anos.

Só a ignorância e a falta de cultura e preparo necessário para permitir o acesso e entendimento das fontes históricas pode explicar esse fato.

Deter-nos apenas no Novo Testamento, que contém o cerne da religião cristã, é suficiente para provar que todas essa história não passa de um grande invenção criada através de interpretações equivocadas e traduções piores ainda, daquilo que um personagem obscuro, como muitos outros naquela época, pregou e realizou.

Se Jesus Cristo, uma figura messiânica na acepção da religião judia de então, aparecesse ressuscitado e percebesse tudo que se disse que ele falou e realizou, ele certamente condenaria a maior parte como heresia.

Jesus e seus seguidores não tinham nenhuma intenção de fundar uma nova religião. Ele se considerava como o Messias da tradição judaica no sentido intrínseco do termo. i.e., um líder humano que restauraria a monarquia judaica, expulsaria os invasores romanos, estabeleceria um estado independente judeu e inauguraria uma nova era de paz, justiça e prosperidade. (conhecida como o Reino de Deus) para todo o mundo.

Jesus acreditava ser a figura profetizada na Bíblia Hebraica que realizaria todas essas coisas. Ele não era um militarista e não construiu um exército para lutar com os Romanos, uma vez que acreditava que Deus realizaria o grande milagre de quebrar o poder de Roma. O milagre teria lugar no Monte das Oliveiras, tal como profetizado no livro de Zacarias. Quando este milagre não aconteceu, sua missão falhou. Ele não tinha intenção de ser crucificado como um ser divino e teria encarado esta idéia como pagã e idólatra, um pecado contra o primeiro dos dez mandamentos.

Essa idéias estão brilhantemente expostas no magnífico livro de Hyam Maccoby, "The Mytmaker - Paul and the invention of Christianity, sobre o qual em breve publicaremos uma resenha na MPHP.

No livro Naccoby explica porque Paulo e não Jesus foi o verdadeiro criador do cristianismo. Mostra a verdadeira face de Paulo diferente daquela apregoada no Novo Testamento por ele próprio e por seu pupilo, o autor do Evangelho denominado como de Lucas.Vale a pena ler. Um pouco disso já mostramos em Paulo, O Apóstolo Virtual.

Para aqueles que tem a capacidade de penetrar nos estudo históricos da formação do cristianismo fica a angústia de ter a certeza de que bilhões de pessoas são iludidas por um dos maiores mitos da história da humanidade.