sábado, maio 28, 2011

Alexandre O Grande - 1956 Rossen


Da mesma forma que fizemos para a resenha publicada há cerca de 18 meses, sobre o filme Alexandre o Grande de 2004, de Oliver Stone, inserimos uma cena na resenha do filme relativo à versão de 1956, de Robert Rossen.

Vale a pena conferir.


sexta-feira, maio 20, 2011

Transformando Liberdade em Libertinagem



Não sou religioso, muito pelo contrário, e portanto, o Deputado Jean Wyllys, eleito por essa nefasta lei eleitoral, não pode me acusar de fundamentalista como faz com todos que se colocam contra essa aberração do PL 122.

Evidentemente, condeno toda a violência contra homossexuais, que aliás se valem de uma estatística falaciosa quando revelam os números dessa violência, mas ao mesmo tempo sou, absolutamente, contra o PL 122 e tudo o que se tem tentado fazer no MEC a respeito dessa dita causa gay.

Acho que cada um tem a livre escolha da opção sexual, mas isso não dá direito de transformar essa opção em meio de vida a ser proposto para o resto da sociedade. Do jeito que os acontecimentos sugerem, em breve o constrangimento será dos casais heterossexuais, que segundo o censo de 2010 do IBGE, correspondem a 99,85% dos casais brasileiros.

É um verdadeiro absurdo que uma minoria como essa (0,15%) esteja tentando impor seus valores ao restante da população, sob o olhar complacente dessa maioria. Isso só se explica pela enorme concentração de gays nos meios de comunicação, fato que certamente ajuda a criar essa distorção.

Essa complacência vai permitir novos saltos. As declarações públicas de um dos mais importantes líderes do Movimento Gay, o Sr. Luiz Mott, são estarrecedoras. Ele afirma, nas entrelinhas, que o próximo passo do movimento será pela descriminalização da pedofilia. Julio Severo mostrou isso com documentos. Acessem o seu Blog e leiam. São palavras do próprio ativista, que devia estar na prisão e não sendo homenageado em programas de televisão como o do Jô Soares, outro propagandista da causa gay.

Homossexuais têm o direito garantido pela Constituição Federal de liberdade e proteção contra a violência e não precisam, como uma casta privilegiada, de leis específicas. Se assim for teríamos que ter leis específicas para tratar de preconceitos contra gordos, magros, feios e assim por diante.

A sociedade brasileira precisa acordar e pensar bem nos rumos que deseja imprimir a seus costumes parando de importar ideias bem aplicadas no mundo desenvolvido e distorcê-las ao aplicar no Brasil. Somos mestres em transformar liberdade em libertinagem.


terça-feira, maio 17, 2011

Parece atual, mas escrito há 45 anos

Emil Farhat, 1966

Uma nação deve dar assistência, mas não direitos à incapacidade. Deve amparar os doentes, mas não premiar os ociosos resmunguentos, nem torná-los razão de suas leis, padrão de méritos públicos e limite das ambições cívicas ou econômicas. Deve fortalecer o espírito e os instrumentos de justiça, mas não transformar o sentimentalismo oco e elástico - e não o mérito - em medida para aferir valores e capacidade e julgar direitos e razões.

O Brasil tem que decidir-se entre ser essa grande Nação que todos sonhamos ou um vasto albergue.

É preciso dar um "Basta!" ao "coitadismo" na vida pública, ou então este país gigantesco, que o mundo já começa a apontar ironicamente como sendo "apenas, o país do futuro ... " jamais se erguerá além do afundado subnível econômico-social das cubatas africanas, ou da desoladora paisagem de mentes ocas e bocas vazias das potências meramente geodemográfícas.

Não é admissível que o nhem-nhem-nhem do "coitadismo" continue a ditar a essência da jurisprudência e do espírito das leis sociais brasileiras num convite oficial ao amolecimento nacional, ao imobilismo geral, ao caradurismo total, ao mais inerme e boçal parasitismo. :É preciso que haja coragem moral da parte dos verdadeiros homens públicos para dar esse "Basta!" solene e dramático à coorte dos falsos guias-de-cego, composta de certos senadores e deputados que vivem da cata histérica e inescrupulosa de votos-de-favor junto a classes, grupos e grupelhos.

Esse tipo de "legisladores" pensa que tem o direito de amarrar e comprometer o destino do país e, principalmente, o das novas gerações ao seu pessoalíssimo problema particular de obter ou garantir uma cadeira no Congresso. Pouco se lhes dá que acabem por liquidar a Nação, por atacado e a varejo, num leilão interno de favores e concessões, desde que estes lhes tragam o sonhado ricochete dos votos pingados nas urnas.

É preciso que esse tipo especialíssimo de "altruístas", que exercem na vida pública sem-cerimoniosamente a política do amigo-do-alheio, pois estão sempre dando o que é dos outros - e pior ainda: o que seria das gerações vindouras - é preciso que saibam que nenhuma Nação é suficientemente rica para agüentar carregar um corpo de leis sociais e assistenciais calcadas na preocupação dos favores aos menos capazes, aos menos dedicados, aos dispensáveis de toda natureza e por todos os motivos.

Por que essa muralha de garantias ao que não fez e não quer fazer força? Por que requintes de proteção aos que abominam o suor e o esforço? Por que a preocupação de padronizar o futuro e a prosperidade de todos pela indiferença dos que não se importam com o amanhã, nem mesmo com o hoje, avessos que são a todos os compromissos com a vida, com a comunidade, com a organização onde "trabalham" ou onde simplesmente têm emprego?

O perigo desse descarado favoritismo visando a proteger os que desdenham de tudo é fazer o homem comum - que é tão cioso de não ser ludibriado - tomar a inércia como padrão para recompensa, considerar o desinteresse como atitude exemplar, ou concluir que a deslealdade é que é digna de proteção contra os que não a toleram e a punem pelo isolamento, pela expulsão ou pela dispensa.

Qualquer país se acercará do desastre social e nacional no instante em que o cidadão comum descobrir, nas leis que regem o trabalho e os direitos sociais, uma consolidação de favores que amparam a incapacidade, uma intencional compensação e proteção à frouxidão, e que cabem mais recompensas) legais ao lambonismo e à miúda esperteza que à perfeição e à exação no cumprimento do dever.

Nós temos sido embalados todos pela visão panorâmica das riquezas brasileiras, e muitos espíritos contemplativos dão-se por satisfeitos só em enumerá-las; entram em êxtase patriótico e acham que tudo está resolvido pelo simples fato de que existam tais dádivas da natureza, esquecendo-se ingenuamente daquela advertência maliciosa e precavida que foi mesmo a primeira página e a primeira lição de nossa História: “Em se plantando....”

Extraído de "O Pais dos coitadinhos", Emil Farhat, 1966 Cia Editora Nacional.


domingo, maio 15, 2011

Homofobia: Estatísticas Falaciosas



Minha posição conta o PL 122 é totalmente contrária, não em função de qualquer argumento religioso, mas por razões que vão muito além disso.

Trata-se da criação de uma casta intocável. As estatísticas do Movimento Gay sobre violência são falaciosas. Apenas 1% das milhares de mortes violentas no Brasil são relacionadas a homossexuais.

E os outros 99%, que merecem tanto ou mais atenção, em função da quantidade?

O fato é que quando a polícia identifica uma morte violenta de homossexual esta vai, imediatamente, para as estatísticas, porque dá IBOPE, enquanto as mortes dos outros 99% passam despercebidas.

A lei da homofobia cria uma casta de privilegiados intocáveis e associar-se o preconceito, que é uma situação a ser combatida, ao crime de racismo é uma aberração.

O Sr Luiz Mott, o líder homossexual que gerou e está na condução de toda essa movimentação, é um estratégico e a sociedade brasileira está caindo na onda dele. Leiam o Blog de Julio Severo para saber quem é esse homem. Lá, você vai encontrar que ele, praticamente, se declara um pedófilo e que depois do PL 122 lutará, estrategicamente, para descriminalizar no Brasil o crime de pedofilia. Julio Severo mostrou isso com documentos. Acessem o Blog e leiam. São palavras dele mesmo, que devia estar na prisão e não sendo homenageado em programas de televisão como o do Jô Soares, outro propagandista da causa gay.

Sou, absolutamente, contra a violência a homossexuais, mas absolutamente contra essa lei e contra o Kitgay do MEC, pois ao mesmo tempo que respeito a liberdade sexual não posso concordar com o incentivo à prática homossexual dos nossos jovens nas escolas públicas.

Se assim for tenho que parafrasear o que, supostamente, Bertrand Russell, teria afirmado: Na minha infância, era proibido, na juventude tolerado, vou embora da Inglaterra (Brasil) antes que seja obrigatório.

domingo, maio 01, 2011

Alexandre O Grande - 2004 Stone

Na resenha, escrita cerca de um ano atrás, sobre o filme de Oliver Stone, Alexandre O Grande, introduzimos uma cena do filme, de enorme beleza plástica, com os comentários relativos a sua eventual historicidade ou não.

Como apreciador de história, especialmente, desse período, estou um pouco frustrado, pois após quase 18 meses da publicação dessa resenha e quase 1.000 leitores, ainda não tivemos sequer um comentário.

Em vista disso resolvi, eu mesmo, fazer um comentário, enfocando algumas resenhas que li sobre o filme, escritas por críticos profissionais de cinema.

Fiquei impressionado com a mediocridade da análise desse supostos especialistas que, certamente, desconhecem os fatos históricos da vida de Alexandre e que essa versão, em grande parte, teve o mérito de considerar. Não poderia ser diferente, visto que o consultor do filme foi um renomado historiador.

Esses críticos se fixam na mocidade de Angelina e no aspecto chorão do Colin Farrell (o que aliás concordo) esquecendo-se, completamente, das virtudes incontestáveis do filme, tais como creditar a Felipe II a criação e preparação do exército de Alexandre.

Enfim, essas coisas apenas me fazem ter mais reservas com relação a críticos de cinema quando considerar assistir qualquer filme.

Vale a pena conferir