domingo, setembro 18, 2005

Alexandre, O Grande



Sempre tive muita curiosidade pelos gregos antigos e em especial pela trajetória de Alexandre. Tive oportunidade de exercitar isto quando sob a motivação de contestar os delírios de Lyndon Larouche escrevi Delirios Laroucheanos.

Recentemente, ao assistir o épico de Oliver Stone, fiquei um pouco surpreso com os comentários negativos sobre o filme.

Não que eu não endosse algumas críticas, tais como impropriedade de Angelia Jolie para interpretar Olímpia, exclusão de algumas batalhas, pouco convencimento de Farrel como líder militar embora tenha boa representação quando mostra as confusões mentais de Alexandre. O que mais me surpreendeu foram as críticas quanto aos aspectos íntimos e familiares de Alexandre.

Acho que neste aspecto o filme foi fiel e se valeu para isto de um bom consultor histórico.

Naquela época a homosexualidade como iniciação sexual era comum na aristocracia e não caracterizava uma opção sexual. A afirmação de que os gregos iriam processar Oliver Stone por atacar a virilidade de Alexandre soa ridícula ainda mais se considerarmos que Alexandre não era grego e sim Macedônico.

Acho que não preciso destacar a diferença.

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