sexta-feira, junho 27, 2008

Cara de Pau Universal


Os recentes episódios no Morro da providência no Rio de Janeiro deixaram inteiramente descoberto um fato que não se pode mais desconhecer; a identificação entre um candidato, uma seita e um partido.

A quem o pré-candidato Bispo-Senador quer enganar com o discurso que pretende separar a religião da política.

Os exemplos do Morro da Providência no qual supostamente moradias a serem reformadas em obras do PAC foram escolhidas pela direção da IURD e panfletos de propaganda eleitoral impressos pela Gráfica Universal, dão uma idéia do que será a promiscuidade de um eventual governo do Bispo-Senador, na Prefeitura do Rio, e a seita Universal.

Como diz o título da coluna de João Ximenes Braga no O Globo de hoje, 27/06/2008: Sai do armário, bispo!

terça-feira, junho 24, 2008

Livro A Máfia Verde


Já havíamos feito um breve comentário sobre o Livro a "Máfia Verde O ambientalismo a serviço do Governo Mundial", editado em 2001, quando publicamos na MPHP um artigo sobre a influência das idéias de Larouche no setor nuclear brasileiro.

No entanto, agora publicamos uma resenha mais específica sobre um livro que possui alguns capítulos que merecem ser lidos.

Veja em nossa seção Resenha:Livros

sexta-feira, junho 13, 2008

Universo em Forma de Rosca


KurzweilAI.net Accelerating Intelligence News

Cientistas da Universidade de Ulm encontraram evidências que sugerem que o Universo é pequeno e tem a forma de um 3-toróide (doughnut ou rosquinha). Eles utilizaram três técnicas para comparar previsões de como as flutuações de temperaturas de microondas cósmicas de fundo, em diferentes áreas do espaço, se comportariam tanto no Universo infinito como naquele em forma de rosca. Em cada um dos casos a forma de rosca produziu os melhores confirmações nos dados do Wilkinson Microwave Anisotropy Probe. A equipe foi até capaz de projetar o provável tamanho do universo: 56 bilhões de anos luz, de um lado a outro. Está é uma idéia que volta a partir de 2003 quando o padrão inesperado das microndas cósmicas de fundo(CMB)foi percebido pelos cientistas.

(Fonte: http://www.nature.com/news/2008/080523/full/news.2008.854.html)

quinta-feira, junho 12, 2008

E as pressões continuam!



Ontem assistimos o relato das pressões que o governo federal teria exercido sobre a ex-Diretora da ANAC, Denise Abreu, para passar por cima de requisitos que ela, como procuradora da ANAC, julgava necessários para elucidar a situação do capital acionários dos pretendentes ao espólio da VARIG.

Não duvido de nada, pois estamos vendo o mesmo tipo de pressão, senão pior, visando aprovações de licenças para as obras da CSA - Cia Siderúrgica do Atlântico, que estão sendo realizadas na Baía de Sepetiba, no Rio de Janeiro, em terreno de marinha e no mar territorial, áreas de propriedade da União Federal, em estágio avançado e com drástica alteração das características do meio ambiente.

Abordamos, ligeiramente, estes fatos no artigo A Ética do Companheiro, mas agora possuímos evidências ainda mais fortes.

Uma análise minuciosa das datas dos documentos apresentados expõe uma celeridade pouco vista no andamento de processos desta natureza – convém lembrar que se trata da maior usina siderúrgica do mundo.

São inúmeras irregularidas nas quais a pressão do governo federal, por ser obra do PAC, é exercida de todas as maneiras envolvendo até a movimentação funcional de técnicos dos orgão de fiscalização que colocam, como a Dra Denise da ANAC colocava, dificuldades para o governo.

Assim:

- a inexistência de análise técnica dos estudos pelo IBAMA, nem mesmo para anuência do processado perante o Estado do Rio de Janeiro;

- a condicionante nº 09 da Licença de Instalação FE 11695, que deixou de ser atendida, conforme parecer do IBAMA;

- quatro autos de infração lavrados pelo IBAMA/RJ em desfavor da empresa THYSSENKRUPP CSA por crimes ambientais na área do empreendimento;

- Termo de Embargo nº 487354 do IBAMA/RJ, lavrado em 20 de dezembro de 2007, em desfavor da THYSSENKRUPP CSA; bem como a revogação da decisão que revogou o referido embargo, de 03 de junho de 2008;

- a Notificação nº 501220 do IBAMA, expedida em 24 de março de 2008, nos seguintes termos: “Fica a empresa Thyssenkrupp notificada a cumprir a determinação constante do Termo de Embargo nº 487354 lavrado em 20.12.07, tendo em vista a constatação juntada aos autos do processo nº 02022.002568/2007-17, de que as atividades/obras da ponte sobre o manguezal ilegalmente suprimido permaneceram normalmente, em franca desobediência à determinação deste IBAMA.”;

- o auto de constatação do IEF nº 615/07 e o competente Auto de Infração nº 44225/07, lavrados em face da CSA por corte raso de vegetação de mangue em desacordo com a licença de instalação;

- o auto de constatação do IEF nº 2503/07 lavrado em face da CSA por “1) supressão 23, 2 ha (aproximadamente) de vegetação em área de preservação permanente sem licença. 2) supressão de 2,9 ha (aproximadamente) de vegetação nativa de mata atlântica sem licença.”;

- o constante dos pareceres técnicos do IEF transcritos abaixo:

“Em função do aterramento de toda a área montante do manguezal, associada a extinção do canal de São Fernando, não mais ocorrerá o aporte de sedimentos e de água doce para o manguezal remanescente, condenando-o assim a extinção.”

“Conclusivamente, a CSA não poderia sequer ter iniciado a supressão de vegetação em APPs, tal como se constata na área do empreendimento.”

“A área total estimada de supressão de vegetação de Mata Atlântica e Ecossistemas Associados é de 31,7 hectares, sendo que 25,35 hectares constituem-se em Áreas de Preservação Permanente, constituídas por 23 há de manguezais e 2,35 de vegetação em estágio inicial de regeneração.”;

- a Informação Técnica da lavra do GATE/MP/RJ, de 27 de dezembro de 2007, aponta que “ vários os pontos das obras de implantação do Terminal Portuário e do aterro hidráulico do terreno da Usina estão sendo realizados em não conformidade com as informações do EIA e do Próprio PBA”;

- a Licença de Instalação nº FE012829 para desvio do canal de São Fernando não poderia ter sido expedida sem a competente autorização para supressão de vegetação em área de preservação permanente;

E assim outras irregularidades para as quais as ordens do governo federal parece ser a de ignorar, pois o PAC não pode parar.

Interessante, a CSA será instalada em nosso quintal, exclusivamente, para exportação, pois indústrias como estas têm enorme dificuldade de serem instaladas nos paises de origem (a THYSSENKRUPP é alemã). No nosso quintal vale, enquanto isso reclamam da Amazônia devastada.