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sexta-feira, dezembro 10, 2010

Carbonofraude; É possivel?


Se existe uma ação que, absolutamente, não obteve consenso entre os cientistas e é vendida como verdade absoluta é a questão das mudanças climáticas como resultado das emissões de CO2 por ação humana.

Uma quantidade razoável de cientistas de peso se insurge contra essa corrente principal financiada por somas vultosas e apoiada por forças poderosas. Esses são identificados com exóticos têm logo suas verbas de pesquisa cortadas e não conseguem espaço numa mídia completamente tomada de assalto por essa idéia apocalíptica do aquecimento global gerado por causas humanas.

Definitivamente não acredito, não existem evidências que não possam ser explicadas por fenômenos puramente naturais, alguns ainda nem sequer completamente entendidos pelos meteorologistas e cientistas do clima. Uma grande parte desses cientistas independentes marginalizados pela comunidade científica, afirma que ao contrário do que é propalado aos quatro ventos pelos arautos do apocalipse, estamos entrando em um período de resfriamento.

Entre eles está um renomado cientista brasileiro, Luiz Carlos Molion. Eles mostram com dados errefutáveis das séries de medições históricas e também por medições na Antártica que já aconteceram anos bem mais quentes em épocas que as emissões de CO2 emitidas pela humanidade eram ridículas em relação às atuais e que o fenômeno de aquecimento e resfriamento é cíclico. Quanto às geleiras no ártico as explicações ficariam por conta de um fenômeno ainda não muito bem explicado de aquecimento dos oceanos. O Sol e parâmetros astronômicos são os vilões, não o homem.

E o Brasil, quem diria, sai na frente nessa babozeira estabelecendo legislação de restrição de emissões de carbono. Nós brasileiros somos realmente paradoxais, não resolvemos problemas básicos de saneamento e estamos nos preocupando com regulações idiotas.

Uma pergunta seria: Quais interesses poderiam estar por trás de uma fraude tão bem osquestrada e difundida? Seria possível

Resposta: Sim, o mesmo tipo daqueles que estiveram nos bastidores da hoje comprovada fraude da troca do CFC nos refrigeradores, por produtos mais caros e para encher os cofres de empresas como a Dupont. Interesses que não privilegiam o desenvolvimento dos países mais pobres sob o argumento que não existem recursos para todos caso o mundo inteiro se desenvolva nos moldes das sociedades ditas do primeiro mundo.

Que fique claro que uma coisa é a defesa ordenada do meio ambiente, preservando nosso habitat para as gerações futuras e outra é essa farsa do aquecimento global que aliás sobre ele já publicamos um vídeo bastante elucidador, aqui mesmo nessse Blog.

Outra pergunta; Mas como criar uma idéia tão difundida e aceita na qual embarcam milhares de renomados cientistas e o grande público?

Resposta: Ora, os cientistas embarcam por muitos motivos, desde prestígio à obtenção de verbas para pesquisas, passando por anseios midiáticos. Já o grande público não precisa muita coisa, basta examinarmos o exemplo da história que vem sendo vendida a mais de dois mil anos sobre um personagem que hoje sabemos por pesquisas históricas sérias que não disse e não realizou muito do que se atribui a ele, sem falar em sua ressurreição, milagres e filiação divina.

Portanto, é tudo uma questão de fé não de ciência e em se falando de fé, acredita-se em tudo.

quarta-feira, julho 21, 2010

Pré Sal: Concerto para Vuvuzela e Harpa



A Copa já se foi, mas o irritante barulho das vuvuzelas ainda ecoa, renitente, em nossos ouvidos. A lembrança desse ruído enervante é comparável à agravante campanha do Governo Federal tentando convencer os cidadãos brasileiros de que explorar as jazidas de petróleo da camada dita Pré Sal é a saída mais direta para bancar o nosso desenvolvimento. Ele tenta nos convencer que explorar esse recurso é algo banal, depende somente de desenvolver tecnologias adequadas ou de adaptar outras já existentes. Mais que isso, o Governo tenta nos convencer que com os proventos advindos dessas jazidas, os brasileiros vão tirar o pé da lama e que todos migraremos, em bloco, para um andar superior chamado mundo desenvolvido. Em resumo, num primeiro momento, o Governo chama nossa atenção com as vuvuzelas, mas no sentido mais profundo e de maneira sutil, quer nos iludir tocando, em seguida, os sons harmoniosos de uma harpa. Acontece que essa harpa pode ter procedência duvidosa e vir recheada de ilusões e falsas promessas, totalmente destituídas de bases científicas. Meros cantos de sereias.

Explorar petróleo em profundidades dessa natureza é algo totalmente inédito, nunca tentado, nem aqui nem na China. Aliás, a China nem foi um bom exemplo, pois, sabe-se que o desenvolvimento a qualquer preço preconizado pelo governo chinês não deveria servir de paradigma para qualquer nação democrática. Sugere-se aqui que os brasileiros rejeitem os arpejos maviosos da ilusória harpa governamental e voltem a empunhar as maledetas vuvuzelas, comecem a se engajar numa campanha nacional para discutir, aprender, ensinar e divulgar os prós e os contra dessa exploração que talvez represente o último recurso natural de vulto da nação brasileira. Este assunto é grave demais para ser deixado nas mãos de um petit commité que tomará decisões de imenso alcance que, seguramente, atravessará várias gerações. É preciso ampliar o debate para muito além da mera distribuição dos royalties entre os estados participantes. Que ninguém se iluda, se algo der errado e desastres ecológicos acontecerem, não somente os estados diretamente envolvidos na exploração do recurso sofrerão, mas toda a nação brasileira. Tenho dúvidas que os possíveis benefícios advindos do Pré Sal atinjam a todos os brasileiros igualmente, mas os eventuais malefícios, estes, sim, serão prontamente socializados.

Longe de mim adotar uma postura contrária à exploração dessas jazidas. Não dá para ignorar que se trata de um recurso extraordinário de que a nação dispõe. O que me preocupa é que, devido ao alcance da atividade que estamos prestes a iniciar, a sociedade precisar ser esclarecida, precisa saber mais, para poder opinar, com conhecimento de causa, contra ou a favor. É urgente iniciar uma ampla discussão nacional sobre as vantagens e desvantagens da exploração das jazidas do Pré Sal e, mais especificamente, discutir sobre os perigos ambientais que tal exploração implica, quais as alternativas, quais as medidas a serem adotadas no caso de vazamentos e outros desastres. Os riscos são muitos, alertam os especialistas e as consequências de possíveis desastres são sistêmicas e persistirão por décadas. Na avaliação de vários cientistas, o Governo está brincando com fogo ao mergulhar de cabeça neste empreendimento de tamanha envergadura de maneira tão leviana. Sem aprofundar o debate com toda a sociedade.

Juízo, Brasil, juízo! O país não pode servir de campo experimental para plataformas políticas de partidos, legendas e coligações. O Brasil é maior que qualquer movimento partidário, de qualquer tonalidade. Temos que lembrar que os partidos chegam, ficam por algum tempo e depois se vão. Mas a Nação permanece. Lembrem-se das gerações de brasileirinhos que virão depois da nossa!


domingo, abril 11, 2010

Belo Monte: Aonde está a Verdade?


A discussão entre defensores e opositores da UHE de Belo Monte, no Rio Xingu, reforçam a idéia de que todos temos uma ideologia e a imparcialidade não é uma qualidade comum entre seres humanos.

Se você analisar o Relatório de Impacto Ambiental produzido pela Eletrobras e o estudo crítico realizado por especialistas contrários à construção da Hidrelétrica você só pode chegar a uma de duas conclusões; ou a Eletrobras é incompetente ou desonesta.

É mais do que sabido que se você inicia um estudo com objetivo de encontrar falhas em outro estudo você vai encontrar. É da natureza humana, pois os conflitos não estão na realidade objetiva, mas na mente das pessoas.

No Painel de Especialistas - Análise Crítica do Estudo de Impacto Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico de Belo Monte, logo na apresentação, na página 10, encontramos o parágrafo abaixo que demonstra nitidamente e intenção primordial de buscar erros:
Trata-se de estudo crítico realizado por um Painel de Especialistas (pesquisadores de diversas instituições de ensino e pesquisa), com o objetivo de evidenciar para a sociedade as falhas, omissões e lacunas destes estudos e subsidiar um processo de decisão, que se espera seja pautado pelo debate público - sério e democrático.

Ora como dissemos se o objetivo é evidenciar falhas a análise será orientada para isso potencializando tudo que possa ser uma falha. Será que precisamos criar um Painel de Especialistas2 para analisar, veja bem o termo, analisar o trabalho do Painel de Especialistas?

Não é crível que uma empresa idônea e de reconhecida competência como a Eletrobras produza um relatório com os erros grosseiros apontados pelo PE*, que vão desde a subestimação da quantidade da população atendida determinando-a em cerca de um quarto do que o PE considera real, passando pela indefinição do que seja o termo "atingido" e culminando com uma demonstração de que o projeto não seja sequer economicamente viável, como quer demonstrar o PE.

Sem ainda esquecer a grave acusação de que a construção de Belo Monte visa destinar lucro para as indústrias eletro-intensivas da Amazônia como a do alumínio e também beneficiar as próprias empreiteiras encarregadas da construção e não, como seria de se esperar, suprir de energia o sistema elétrico integrado nacional.

A verdade não pode estar nesses extremos, precisamos encontrar um meio termo e fugir das versões ou de teorias de conspirações. Não existem evidências no PE de que os que combatem a construção da unidade estejam procurando ganhos-mútuos, pelo contrário, demonstram estar, unicamente, almejando impedir a construção de Belo Monte.

*PE - Painel de Especialistas - Análise Crítica do Estudo de Impacto Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico de Belo Monte.




quarta-feira, agosto 13, 2008

Minc x Cnen: Despreparo Nuclear


Louvamos a coerência com o seu passado que o Ministro do Meio Ambiente Carlos Minc vem demonstrando na questão da autorização de licença ambiental do IBAMA para a construção de Angra 3, mas tememos que seu aparente desconhecimento sobre alguns aspectos mais técnicos desta questão acabem por inviabilizar a exigência, em princípio correta, para que seja tomada uma decisão sobre repositórios definitivos para os rejeitos nucleares.

Minc vem alegando que o depósito inicial nas piscinas de combustível é uma "solução completamente precária" dando assim uma falsa impressão de que a Eletronuclear deseja manter estas piscinas como depósitos definitivos.

Na verdade, estas piscinas existentes nas usinas nucleares cumprem uma fase necessaria da deposição dos rejeitos nucleares de alta reatividade. Nelas os elementos combustíveis queimados nas usinas se resfriam de forma controlada até que possam ser transportados para depósitos definitivos fora das usinas. Ao taxar de armazenamentos precários o ministro parece desconhecer esta solução que é comum em todos os programas nucleares no mundo.

Ao fazer a exigência de que os depósitos definitivos estejam prontos até 2014 o IBAMA está criando uma obstáculo que, por ser inviável de ser ultrapassado, vai acabar determinando que tudo fique como está e a usina entre em operação sem nenhuma garantia que depósitos definitivos venham a ser implementados.

Esta solução ainda não está clara em nenhum país do mundo e os E.U.A, país que mais tem investido em seu depósito definitivo, gastou até 2002, somente com os estudos dos cientistas americanos, cerca de US$ 5 bilhões e esta quantia e esforço ainda não foram capazes de determinar se o repositório de Yucca Mountain poderia efetivamente isolar os rejeitos altamente radioativos através de 250.000 anos durante os quais eles permanecem perigosamente radioativos. Este projeto vem sendo discutido e implementado desde 1954 na alvorada da era nuclear e até agora, em 2008, cinqüenta e quatro anos depois, não existe uma licensa emitida e a data para entrada em operação (chegada do primeiro carregamento) está prevista, especulativamente, para 2017 e vem sendo adiada nos últimos 10 anos. (leia Energia Nuclear - Parte 3 - link ao final)

Estamos totalmente de acordo que se encaminhe a definição de um repositório definitivo e que a concessão da licença estabeleça determinantes claros para que isto seja alcançado condicionando a obtenção da licença de operação segundo parâmetros que assegurem que a solução seja alcançada X ou Y anos após. Caso não tenhamos acordado este que poderia ser chamado de um Termo de Ajustamento de Conduta a usina, mesmo pronta, não teria licença para carregamento do núcleo.

Por outro lado, vemos que na polêmica criada com a CNEN esta se comporta como se ainda estivesse na era dos generais-presidentes, com a prepotência e a arrogância de uma autarquia militarista que podia tudo, desde espionagem patrocinada pelo governo até gerenciamento de contas secretas no exterior para seus programas escusos como este que desembocou na aventura do submarino nuclear.

Ao invés de se entender com o Ministro ajudando a encontrar a solução correta e necessária para o país prefere critícá-lo, afrontá-lo e afirmar que ele desconhece o problema tecnicamente.

Toda a história controversa da energia nuclear no Brasil pode ser lida em nosso artigo dividido em três partes e que descreve esta aventura desde o almirante das centrífucas apreendidas no pós-guerra até o almirante de hoje que comanda a Eletronuclear:

Energia Nuclear:Parte 1
Energia Nuclear:Parte 2
Energia Nuclear:Parte 3



Leia também: Submarinos Nucleares: Descomissionamento

terça-feira, junho 24, 2008

Livro A Máfia Verde


Já havíamos feito um breve comentário sobre o Livro a "Máfia Verde O ambientalismo a serviço do Governo Mundial", editado em 2001, quando publicamos na MPHP um artigo sobre a influência das idéias de Larouche no setor nuclear brasileiro.

No entanto, agora publicamos uma resenha mais específica sobre um livro que possui alguns capítulos que merecem ser lidos.

Veja em nossa seção Resenha:Livros