sexta-feira, maio 20, 2011

Transformando Liberdade em Libertinagem



Não sou religioso, muito pelo contrário, e portanto, o Deputado Jean Wyllys, eleito por essa nefasta lei eleitoral, não pode me acusar de fundamentalista como faz com todos que se colocam contra essa aberração do PL 122.

Evidentemente, condeno toda a violência contra homossexuais, que aliás se valem de uma estatística falaciosa quando revelam os números dessa violência, mas ao mesmo tempo sou, absolutamente, contra o PL 122 e tudo o que se tem tentado fazer no MEC a respeito dessa dita causa gay.

Acho que cada um tem a livre escolha da opção sexual, mas isso não dá direito de transformar essa opção em meio de vida a ser proposto para o resto da sociedade. Do jeito que os acontecimentos sugerem, em breve o constrangimento será dos casais heterossexuais, que segundo o censo de 2010 do IBGE, correspondem a 99,85% dos casais brasileiros.

É um verdadeiro absurdo que uma minoria como essa (0,15%) esteja tentando impor seus valores ao restante da população, sob o olhar complacente dessa maioria. Isso só se explica pela enorme concentração de gays nos meios de comunicação, fato que certamente ajuda a criar essa distorção.

Essa complacência vai permitir novos saltos. As declarações públicas de um dos mais importantes líderes do Movimento Gay, o Sr. Luiz Mott, são estarrecedoras. Ele afirma, nas entrelinhas, que o próximo passo do movimento será pela descriminalização da pedofilia. Julio Severo mostrou isso com documentos. Acessem o seu Blog e leiam. São palavras do próprio ativista, que devia estar na prisão e não sendo homenageado em programas de televisão como o do Jô Soares, outro propagandista da causa gay.

Homossexuais têm o direito garantido pela Constituição Federal de liberdade e proteção contra a violência e não precisam, como uma casta privilegiada, de leis específicas. Se assim for teríamos que ter leis específicas para tratar de preconceitos contra gordos, magros, feios e assim por diante.

A sociedade brasileira precisa acordar e pensar bem nos rumos que deseja imprimir a seus costumes parando de importar ideias bem aplicadas no mundo desenvolvido e distorcê-las ao aplicar no Brasil. Somos mestres em transformar liberdade em libertinagem.


7 comentários:

Fernanda Corrêa disse...

Olá, Mário!

Não estou conseguindo lhe responder pela Revista. Tentei de diversos meios, mas tive êxito.

Que bom que me contatou! Obrigada!

Lerei com maior prazer os seus artigos.

Se quiser, podemos manter contato. Meu e-mail é fernanda.das.gracas@hotmail.com.

Na verdade, meu livro está sendo vendido na Livraria Cultura, na Estante Virtual, na Martins Fontes ou pela própria editora.

Como sabemos, não é um livro (infelizmente) que atrai um público abrangente. Sendo um público mais específico, a própria edição esteve mais direcionada.

Fernanda Corrêa disse...

Deixe-me esclarecer o que é o Pró-Defesa, minha formação e minhas pesquisas.

O Programa de Apoio ao Ensino e à Pesquisa Científica e Tecnológica em Defesa Nacional (Pró-Defesa) foi um programa de iniciativa do Ministério da Defesa, em 2005, para capacitar pesquisadores de diversas áreas em Defesa Nacional. Assim, articulou uma parceria com a Capes e o Ministério da Educação e Cultura para formar mestres e doutores em programas de pós-graduação já existentes no país. Assim, a idéia era criar áreas de concentração ou novas linhas de pesquisas voltadas para os estudos da defesa nacional. As universidades e seus respectivos programas de pós-graduações interessados deveriam se inscrever nos editais elaborados pelo MD e pela Capes. O programa durou cinco anos, tendo sido encerrado, em dezembro do ano passado. Além disso, as universidades, para se inscrever, deveriam estar vinculadas a alguma instituição de ensino superior militar. Este é o link do MD: https://www.defesa.gov.br/index.php/programas-e-projetos/programa-pro-defesa.html

Em 2006, o programa de pós-graduação em história comparada e em ciência política da UFRJ buscaram parceria com a Escola de Guerra Naval e com o Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio e se inscreveram no edital. Neste mesmo ano foi a proposta foi aprovada e em dezembro de 2007, a UFRJ lançou um edital de mestrado intitulado “Consórcio Programa Rio de Janeiro de Estudos de Relações Internacionais, Segurança e Defesa Nacional”. Este é o link da página do Consório Pró-Defesa/ UFRJ: http://consorcio.openetwork.com.br/index.php.

Fernanda Corrêa disse...

Eu me inscrevi, passei pelo processo de seleção e defendi minha dissertação em novembro de 2009. Além de aulas com professores especializados no tema, tive aulas com professores da própria EGN. Aliás, a maior parte de minhas aulas foi nas salas de aulas da EGN. O título de minha dissertação foi “O projeto do submarino nuclear brasileiro na visão de seus protagonistas: uma análise histórica de Geisel a Lula (1974-2009)”. A não ser do meu orientador, prof° Dr. Sidney Munhoz, não contei com a ajuda de mais ninguém. Para encontrar as fontes, eu busquei em todo tipo de arquivo, biblioteca, mídia que o Sr possa imaginar. Se por uma lado as fontes, teorias e métodos da História não me ajudaram muito, por outro, fontes das Relações Internacionais, da Geopolítica, da Estratégia, da Ciência Política, da Economia, da Oceanografia entre outras se complementaram em meus estudos e eu pude dar prosseguimento à minha pesquisa acadêmica.

Em janeiro de 2010, eu recebi um convite da presidência da Eletronuclear para publicar a dissertação. A presidência desta estatal encaminhou-me para a editora Capax Dei, em fevereiro deste ano. Eu pedi a editora um prazo de até maio para lhe enviar o texto. Assim, pude incluir no texto mais fontes e atualizá-lo até o ano de 2010.

Neste processo de inclusão de novas fontes, eu fui procurada pelo ex-ministro de Marinha, Almirante Mauro Cesar Rodrigues Pereira, e pelo ex-comandante de Marinha, Almirante Roberto Guimarães, a fim de que nós conversássemos, eu os entrevistassem e incluísse no livro suas contribuições dos tempos em que estiveram a frente do Comando da Marinha.

Fernanda Corrêa disse...

A partir daí, nasceu uma amizade, em especial, com o almirante Mauro Cesar e eu pedi que lesse um artigo meu (o qual o Sr citou em suas mensagens). Este seria uma proposta de projeto de doutorado que eu apresentaria em breve. Embora não seja uma preocupação do tempo presente ou do tempo imediato, como eu relato no próprio artigo, convenciona-se a ser uma proposta futura de parceria político-naval no âmbito das relações sul-sul, tão necessária para a nossa Marinha quanto para os interesses nacionais. Este texto foi revisado e aprovado pelo almirante Mauro Cesar, o que me deixou bastante feliz.

Em agosto de 2010, o livro foi publicado com o patrocínio da Eletronuclear e da Odebrecht. Em novembro do mesmo ano, houve o lançamento no Clube Naval do Rio de Janeiro (o qual o Sr me viu na foto da Revista) e tenho sido, desde então, bastante procurada por empresas, universidades e instituições do Brasil e de fora do Brasil. Em março de 2011, estive em Buenos Aires, à convite da Universidad Torcuato Di Tella e com o apoio do Ministério das Relações da Argentina, para expor o livro.

Fernanda Corrêa disse...

Como lhe disse, o Pró-Defesa encerrou-se em dezembro do ano passado. Porém, fincou raízes em muitas universidades que optaram em dar continuidade a esta temática. Por meio da Capes, o próprio MD apoiou esta opção e continua apoiando logística e financeiramente estas universidades. Como o programa de pós-graduação em história comparada optou em não dar continuidade a sua linha de pesquisa na área de defesa, eu busquei outras universidades que dessem. Em 2010, eu propus um projeto de doutorado ao programa de pós-graduação em ciência política da UFF, passei no processo de seleção e hoje sou doutoranda na área de concentração em estudos estratégicos deste programa. O título de minha tese é “DCNS-Marinha do Brasil: transferência de tecnologia, submarinos e projeção de poder”. Felizmente, hoje, eu disponho de bem mais apoio institucional do que no meu mestrado, inclusive, da própria Marinha do Brasil.

Espero que o Sr goste do livro!

Cordialmente,

Fernanda Corrêa

Mario Porto disse...

Fernanda
Como lhe disse no email, não ia publicar seus comentários, por terem sido postados em um artigo que, absolutamente, não tem nada com o tema.

Mas, afinal, decidi publicar para registro e os visitantes que desejarem seguir o tema, basta para isso acessar:
Frustrações de um Cidadão Consciente

Abs.

REEBD disse...

Olá, Mário!

De fato, é válido publicar para as pessoas conhecerem mais os problemas brasileiros e compartilharem as nossas frustrações!

Obrigada!

Grande abraço,

Fernanda