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sexta-feira, outubro 24, 2014

Despreparo Democrático

Esperava-se que as eleições de 2014 seriam uma estreia eficaz das mídias sociais no processo eleitoral, mas o que se viu foi o mal uso dessas ferramentas servindo a paixões descontroladas, ataques "ad-hominem" concorrendo para a aniquilação do debate de ideias e propostas.

Costuma-se dizer que a democracia brasileira é jovem, por exemplo, em relação à americana, que já elegia presidentes enquanto éramos uma colônia. Eu acho este argumento um pouco ingênuo ou equivocado. O que se verifica é que o brasileiro ainda torce por candidatos como se torcesse por um time de futebol, olham apenas para os nomes das pessoas que se candidatam e esquecem-se dos programas de partido que na verdade inexistem. Meses depois, sequer se lembram em quem colocaram seu voto.

Há quem defenda a intervenção da Justiça Eleitoral para coibir os excessos. Isto nunca vai resolver o problema, o que precisamos é educar a população, constantemente, mostrando que eleições não podem ser comparadas a embates futebolísticos e que não existem camisas e sim ideias e o futuro do pais em jogo. E o que deve ser discutido são exatamente as ideias não as pessoas, evidentemente, ressalvando a necessidade das fichas-limpas.

Contribui muito para isso o péssimo sistema educacional, que para piorar as coisas retirou há tempos do currículo disciplinas importantes, simplesmente, porque a associavam aos governos militares; moral, ética, cidadania e política.

Hoje alega-se que a grade curricular está muito carregada e que não suporta a inclusão de mais uma disciplina como já proposto no Congresso. Pode até ser, mas porque não revemos esta grade tornando-a compatível com a idade dos alunos excluindo por exemplo o ensino de História nos níveis mais elementares. História não é uma matéria para ser ensinada a crianças de 7 aos 9 anos, quando sequer possuem as qualidades cognitivas para entender as análises necessárias ao ensino adequado da matéria. Ensinar História baseando-se apenas em datas e nomes é um erro e com o tempo vai apenas contribuir para afastar o aluno do tema.

Temos mais 4 anos para ver se a redes sociais entram no debate político, com toda a sua relevância e sem suas mazelas, porque desta vez falharam.

segunda-feira, maio 17, 2010

Coisas do Twitter


O Twitter vem se tornando um mundo a parte dentro deste enorme ambiente virtual que é a Internet.

Aproximadamente 10 meses atrás ao fazer uma reclamação velada sobre proselitismo religioso de uma usuária que eu seguia e reciprocamente me seguia eu tive minha conta bloqueada por essa usuária.

Num primeiro momento fiquei surpreso, pois não tinha tido qualquer atitude desrespeitosa apenas expressara uma opinião. Considero o bloqueio de contas uma atitude drástica que deve ser usada em casos extremos de ataques graves ou Spam, principalmente, os de cunho pornográfico.

Procurei me explicar e encontrando no Blog da usuária um endereço para contatos enviei um email desculpando-me por algum eventual mal entendido ao mesmo tempo que solicitava uma reconsideração do bloqueio oferecendo à usuária a simples e óbvia opção de não mais me seguir.

A reação foi igualmente surpreendente, tendo a usuária solicitado que eu não mais a importunasse por email. Em vista disso, me recolhi e procurei esquecer o ocorrido.

Qual não foi minha surpresa, quando recentemente, passados quase 10 meses do fato, fui desbloqueado e dias depois seguido pela mesma usuária.

Na minha estupefação imaginei duas opções possíveis para ela ter voltado a me seguir no Twitter a despeito da anterior reação violenta em face de uma divergência de opiniões.

A primeira hipótese poderia estar ligada a uma possível reflexão sobre valores cristãos que normalmente são pregados mas não vividos. A usuária tinha resolvido me perdoar. A segunda hipótese, menos abonadora, é que ela tenha se esquecido de meu nome de usuário/avatar e desavisadamente tenha apreciado algum "post" meu e voltado a me seguir sem se dar conta de quem sou eu.

Como pretendo divulgar esse texto no próprio Twitter, esperando que ele seja lido pela usuária em questão, cujo nome não vou divulgar por uma questão ética, tenho agora a oportunidade de receber respostas a algumas das indagações acima bem como esclarecer alguns pontos que estavam no cerne do meu comentário que causou tudo isto. Ela se desejar poderá responder aqui mesmo, nos comentários, ou, se preferir não se expor, enviar-me resposta pelas inúmeras formas de contato existentes no site MPHP.

Minha crítica não é sobre as pessoas cristãs, nem poderia, pois vivo numa família em que o cristianismo é cultuado, mas sobre o obscurantismo de algumas seitas que iludem as pessoas sobre um grande mito. Sobre isso, me revisto da autoridade conferida por mais de 15 anos de pesquisa séria sobre o cristianismo e suas figuras principais. Sigo a esteira, sem jamais pretender me igualar, dos inúmeros estudiosos que nos últimos 200 anos desvendaram muito do que se convencionou chamar de estudo do Jesus Histórico.

Esses estudo não são feitos tomando como base traduções de péssimo nível, como a mais utilizada no Brasil pelas igrejas protestante de João ferreira de Almeida, mas nos originais gregos, hebraicos e coptas de inúmeros documentos do NT e também de apócrifos de grande valor como os de Nag Hammadi e do Mar Morto.

O estudo sistemático do cristianismo antigo já alcançou inúmeras conclusões que infelizmente não chegam ao grande público ainda mais em um país como o Brasil, quer pela pouca demanda, quer pelo lobby cristão.

Resumindo duas das grandes conclusões podemos afirmar que os Evangelhos não representam exatamente o que um personagem de nome Jesus de Nazaré disse e realizou e ao contrário da crença popular difundida, não foram escritos pelas pessoas cujos nomes ostentam em seus títulos, os quais também contrariamente à crença difundida nem sequer foram testemunhas oculares dos fatos narrados. Se Jesus retornasse hoje, classificaria como heresia muito do que se diz que ele falou e realizou. Assim como inúmeros pseudo profetas daquela época Jesus pretendia, como judeu que era, libertar o povo judeu do jugo romano e jamais desejou criar uma nova religião.

Jesus acreditava ser a figura profetizada na Bíblia Hebraica que realizaria todas essas coisas. Ele não era um militarista e não construiu um exército para lutar com os Romanos, uma vez que acreditava que Deus realizaria o grande milagre de quebrar o poder de Roma. O milagre teria lugar no Monte das Oliveiras, tal como profetizado no livro de Zacarias. Quando este milagre não aconteceu, sua missão falhou. Ele não tinha intenção de ser crucificado como um ser divino e teria encarado esta idéia como pagã e idólatra, um pecado contra o primeiro dos dez mandamentos.

Outra grande conclusão é que a redação dos evangelhos visou privilegiar os interesses de grupos dos movimentos cristãos primitivos orientados para a criação de uma nova fé que foi consolidada com a conversão do Imperador Romano Constantino, no séc IV. Um fato que desempenhou um enorme papel na consolidação dessa nova religião foi a instituição da ressurreição de Cristo, que praticamente fez ressurgir um movimento que com o desaparecimento do Messias já encontrava seu ocaso.

Segundo Gerd Luedemann, um dos maiores teólogos alemães modernos, cujas pesquisas o levaram a abandonar o cristianismo, a ressurreição não pode jamais ser interpretada no sentido literal.

É importante notar que a quase totalidade dessas pesquisas foram e são levadas a efeito por cristãos que algumas vezes, mas não em todas, abandonam o cristianismo após suas descobertas dando peso à afirmação dos próprios evangelhos de que "conhecereis a verdade e ela vos libertará".

Como fruto dos meus próprio estudos nos últimos 15 anos, eu tenho a plena convicção de que o cristianismo é o maior mito da civilização ocidental e essa constatação, ao contrário do que pregam as Igrejas evangélicas, nunca me trouxe qualquer mal, apenas felicidade de estar livre de um grande fardo atávico impregnado em nossas mentes, desde tenra idade, por essa sociedade predominantemente teísta.

Não combato os cristãos, apenas me angustio com suas ilusões e luto dentro dos meus recursos de forma veemente contra as seitas que exploram a credulidade das camadas menos instruídas da população, perpetrando diuturnamente um crime constantemente ignorado pelas nossas autoridades em parte pelo medo de serem acusadas de perseguição religiosa.

Evito inclusive discutir com cristãos que apenas se baseiam nas traduções a que me referi, enquanto trago uma bagagem de muitos anos em estudos em fontes primárias e secundárias de elevada erudição. Jamais perderia meu tempo discutindo com um cristão, cuja fonte de informação é apenas a Bíblia, sobre o que Jesus realmente disse em contrapartida ao que colocaram como palavras suas para servir aos propósitos da criação do cristianismo.

Para finalizar, tenho a plena convicção que o Deus Pai do cristianismo, que atende pedidos e olha por nós é a maior das invenções humanas, fruto da necessidade da nossa espécie de encontrar uma justificativa para a própria existência. A maioria tributa esse papel aos deuses desde os fenômenos da natureza em tempo pré-históricos até as entidades divinas modernas, outros em menor número, mas crescentes, atribuem esse papel ao próprio universo.


segunda-feira, abril 19, 2010

Twitter: Obtendo Seguidores Sem Scripts


Esse artigo complementa, de um ponto de vista operacional, o artigo anterior "15 Regras para um Twitter Saudável".

Conforme indicamos na Regra #2 não utilizo scripts para a obtenção de seguidores, porque esses seguidores serão certamente pinçados de forma aleatória sem nenhuma garantia de que se afine com aquilo que você gosta de discutir e postar. Afinal, estamos no Twitter para interagir e sermos lidos, dai não ser nenhuma heresia a busca por seguidores. Lógico que você não pretende escrever seus posts para apenas você mesmo os ler.

Como então obter seguidores de qualidade?

Isso é muito simples e apenas exige que você se dedique de meia a uma hora, quando estiver no Twitter, para aplicar um procedimento infalível.

Procure visitar as páginas de Twitters que aparecem nos RTs e nas Replies. Se alguém fez um RT ou respondeu a outro usuário, pode ser um indicativo de que o Twitter pode ter algo de valor. Ao visitar a página do usuário analise seus posts e se forem de acordo com o que você aprecia, clique para segui-lo.

Lembre-se de evitar as páginas que são balcões de indicações e observe a relação Following/Followers. Dê preferência aos usuários que possuam uma relação entre 1,0 e 1,1.

Aguarde até 72 horas para verificar se o usuário lhe seguiu. Caso isso não tenha acontecido e você considerar que não interessa segui-lo, sem a reciprocidade, execute o "unfollow", sem fazer qualquer alarde, procurando manter a sua própria relação Following/Follower dentro dos valores acima.

Veja na figura abaixo o desempenho do meu próprio Twitter após a utilização dessa técnica, a partir do início de abril 2010.

















No mais, é você seguir as 15 Regras para ter um twitter saudável e também seguir as celebridades que você desejar sem preocupação da reciprocidade.


sábado, abril 17, 2010

15 Regras Para um Twitter Saudável


O microblog twitter tornou-se uma das mais populares redes sociais e com certeza vai exercer um papel destacado nas próximas eleições presidenciais em 2010.

No entanto, vem sendo usado algumas vezes de uma maneira que não valoriza o seu enorme potencial de integração entres as pessoas.

As regras para um Twitter saudavel que vou listar nesse "post" não são fruto de nenhuma pesquisa, não são universais e são apenas fruto daquilo que com quase um ano de utilização da ferramenta me fizeram passar bons momentos no Twitter e angariar muitas informações, repassar outras tantas e trocar idéias com pessoas interessantes e inteligentes.

Essas regras não vão fazer você entrar no nível das celebridades em termos de seguidores, mas vão lhe proporcionar um bom número de bons amigos e amigas virtuais, no Twitter e que eventualmente poderão se tornar em amigos e amigas no mundo real.

Regra #1 O Twitter não é uma competição de números de seguidores, embora não seja errado desejar obter seguidores que interajam com você;

Regra #2 Como decorrência da Regra #1 a utilização de scripts para auferir quantidades de seguidores é totalmente incompatível com o objetivo de um "twitar" saudável. Seguidores obtidos com esse script não possuirão, necessariamente, uma identificação com você e não estarão lá por que gostam de suas idéias, mas aleatoriamente;

Regra #3 Fica implícito pela Regra #2 que você deve buscar seguidores afins com sua idéias e isso é obtido através de seus posts. A qualidade do conteúdo deles irá pescar os seus seguidores;

Regra #4 Procure sempre novos usuários para seguir. Se após algum tempo você não estiver satisfeito com o conteúdo de seus posts e caso ele não tenha lhe seguido também, dê o "unfollow" sem fazer alardes. Já passei por um ligeiro constrangimento ao fazer alarde de um "unfollow";

Regra #5 Evite dar unfollow em quem já lhe segue a não ser que algo de grave ocorra, mas isso é uma situação excepcional;

Regra #6 Procure usar de reciprocidade, mas você não é obrigado a seguir todos que lhe seguem. Analise os Tweets na página pessoal de um novo seguidor e então decida. Em princípio, não sigo quem tem Tweets protegidos.

Regra #7 Em princípio não siga, necessariamente, um novo seguidor comercial ou órgão de mídia. Analise se é do seu interesse e se ele poderá lhe oferecer alguma informação ou produto no futuro e então decida;

Regra #8 O mesmo da Regra#7 se aplica aos novos seguidores estrangeiros (gringos). Na maioria das vezes ele chegou até você por "scripts" e não vai interagir com você. Analise caso a caso;

Regra #9 MUITO IMPORTANTE Verifique sempre as Menções (Mentions) e as mensagens Diretas (DM). Muitos usuários novos deixam de perceber comentários ou perguntas interessantes porque não tem esse hábito. Para isso é muito importante a utilização de ferramentas como o Tweetdeck, mas a própria página do Twitter permite esse acompanhamento. É só criar o hábito.;

Regra #10 Não transforme sua página no Twitter em um balcão de indicações. Alguns usuários não tem nada em suas página além de indicações. Não siga usuários que agem desse modo;

Regra #11 Faça suas indicações através de RTs, acrescentando ou não. Essa é a melhor e mais eficaz forma de indicar um usuário. Caso não o siga, analise a possibilidade de também o seguir;

Regra #12 Coerente com a Regra #11 busque frequentemente novos usuários para seguir, nas mensagens em RT. Se alguém deu um RT, a mensagem ou o usuário deve ter algum predicado bom;

Regra #13 Alterne seriedade e temas sérios com humor e brincadeiras saudáveis com outros usuários com quem tenha afinidade. Isso torna seu twitter leve e vai atrai novos seguidores;

Regra #14 Procure agir com civilidade e urbanidade. Palavras de baixo calão nunca vão lhe recomendar. Respire fundo e tome um café antes de responder, caso algo tenha lhe perturbado muito. Lembre-se os conflitos não estão na realidade objetiva, mas na mente das pessoas;

Regra #15 Siga todas as listas que lhe seguirem;

No mais é aproveitar essa maravilhosa ferramenta que para alguns até se transforma em um vício bom. E se gostou, siga nosso twitter em MPHP

Leia também, "Obtendo Seguidores Sem Scripts"


domingo, setembro 20, 2009

Twitte com Ética


Alguns usuários do Twitter estão usando um comportamento que considero injusto, antidemocrático e mesmo antiético.

Trata-se da prática de bloquear seguidores que fazem "unfollow" deixando de seguí-los.

Ora, deixar de seguir alguém é um direito do usuário que em busca de conteúdo afim com seu perfil pode promover freqüentes substituições de seguidores. Ainda mais se levarmos em conta de que para seguir alguém com qualidade, o número de seguidores máximo deve estar situado entre 150 a 200 seguidores.

A gravidade desse comportamento é explicada pelo fato de que os diversos programas que categorizam os twitters levam em consideração o número de "blocks". Assim, um usuário pode ser nivelado a um "spammer" ou com perfil de conteúdo pornográfico pelo simples fato de que pessoas o bloquearam injustamente e ter seu "grade" abaixado entre os twitters e mesmo, eventualmente, ter a conta cancelada por excesso de "blocks".

Quando você segue alguém, pode tê-lo escolhido por algum critério subjetivo inicial que com as sucessivas postagens do novo seguido pode deixar de ser importante e você decida deixar de segui-lo. Não significa que ele é melhor ou pior apenas que não se enquadra no conteúdo que você busca e assim não faz sentido ser bloqueado por deixar de acompanhá-lo. A atitude coerente é, no máximo, retribuir o "unfollow", isso se as postagens também não lhe interessam o que significa que não seria nem mandatório deixar de segui-lo pelo fato dele não lhe seguir mais.

Eu espero que essas pessoas reflitam sobre essa atitude e ajam de maneira mais democrática ressalvando o fato de que não sofremos esse tipo de ação, mas temos visto ser relatada a sua aplicação como se isso fosse o correto a ser feito.




quinta-feira, setembro 03, 2009

Sindrome da Impotência Adquirida (SIA)


No século 21 nos acostumamos a imaginar que com a popularização da Internet temos, os cidadãos comuns, o mesmo poder midiático que sempre ora impressionou ora assustou a humanidade ao longo do século passado.

No entanto, recentemente estamos constatando que os homens de bem deste país, aqueles que não se alinham entre o contigente de beócios manipulados mansamente pelo primeiro beócio do país ou que não formam na massa de manobra na qual o antídoto bolsa-família tem sido inoculado, estão sofrendo de uma síndrome cujo vírus os aniquila e angustia.

Esta condição se apresenta nas inteligências ainda não bestificadas pelo béocio-mor e seus conselheiros goebelianos ante a incapacidade de influenciar e fazer frente a este ambiente de constantes afrontas à ética alimentadas por um arsenal de mentiras e ilusões.

Trata-se do que vou denominar de Sindrome da Impotência Adquirida (SIA).

Em 1992, por uma cascata decorativa na casa da Dinda e um Fiat Elba conseguimos, ainda sem Internet, movimentar e colocar nas ruas milhões de caras-pintadas que terminaram por desalojar um presidente cujo nível de corrupção é suplantado infinitamente pelos números das corrução em tempos de pré-sal, tanto que esse personagem, aprendiz de corrupto, decidiu se aliar aos goebelianos e foi recebido de braços abertos.

Hoje, com ferramentas poderosas como o Twitter, que ameaçou a estabilidade da fundamentalista república islâmica do Irã e ajudou a eleger Barack Obama não conseguimos colocar mais do que algumas dezenas de pessoas nas ruas em protesto contra as inúmeras aberrações e episódios de corrupção que assistimos cotidianamente em Brasília.

Qual a razão dessa apatia?

Será que nos acostumamos à impunidade? Nos acostumamos aos argumentos repetida e cínicamente apresentados por aqueles que não viram nada, não sabem de nada?

Sim, estou convencido de que estamos sofrendo de uma Síndrome de Impotência, adquirida depois das sucessivas pizzas que são assadas nos fornos do poder.


quinta-feira, agosto 27, 2009

Em Tempo de Twitter


Cada vez fica mais difícil registrar a história, paradoxalmente, por excesso de fontes.

Vejam por exemplo, essa questão da crise na Receita Federal.

Em um primeiro momento nos vemos diante de supostas ingerências políticas do Planalto na Receita Federal em função da ênfase na fiscalização de grandes contribuintes, entre eles, é claro, a Petrobras.

Num segundo momento, elementos ligados ao sindicato que se opõe àquele representado pela equipe de Lina, tendo como expoente maior o ex-secretário Everardo Maciel, acusam sua gestão de incompetência e afirmam que a suposta pressão política exercida por Dllma Roussef e os problemas fiscais da Petrobras seriam factóides.

Vêm então as demissões espontâneas em protesto ao que seria uma ação não republicana do governo federal que são interpretadas pelo próprio governo como atitudes normais de quem já sabia que seria exonerado. Ou seja, uma guerra de posições dentro da Receita e nós, os contribuintes, meros expectadores.

Tudo isso circula na imprensa, em blogs e em primeira mão no Twitter nos deixando literalmente inundados de versões. A base do governo se apoia na posição defendida pelo antigo secretário, que diga-se de passagem, foi secretário na era FHC e até Lina Vieira mantinha uma grande influência dentro da Receita. A oposição se agarra nas demissões espontâneas para sugerir investigações.

Como encontrar o caminho da verdade, uma tarefa quase impossível com tanta profusão de fontes.

Os historiadores do nosso tempo de Twitter terão muitas dificuldade em relatar a verdade dos fatos e acabaremos por ter uma história enviesada.

quarta-feira, agosto 26, 2009

MPHP no Twitter


Desde maio/2009 aderimos à onda do Twitter ferramenta importante se bem utilizada e que permite que nossas idéias sejam espalhadas por seguidores, ou seja, pessoas que aprovam nossos textos e decidem acompanhá-los.

Estamos atuando no Twitter com os mesmos três pilares que caracterizam a MPHP: Combate ao Obscurantismo Religioso, Problemas Brasileiros e Ciência e Tecnologia na Fronteira do Conhecimento.

Estamos no Twitter sem fazer qualquer promoção até agora tendo alcançado até essa data 47 seletos seguidores. É pouco perto do número de seguidores de celebridades e organizações importantes na mídia.

Esses 47 seguidores nos seguem, exclusivamente, por gostar do que escrevemos e é dessa maneira que pretendemos contar com você, visitante da MPHP.

Clique no link a seguir se você acompanha nossos textos e deseja se tornar nosso seguidor no Twitter. Vamos tentar chegar logo aos 100 seguidores e dai para mais defendendo, por exemplo, a Ética e o Voto Virgem.

Siga a MPHP no Twitter.

sábado, julho 11, 2009

Muito barulho em 140 caracteres


De Vanessa Nunes Jornal Zero Hora

Uma boa matéria analítica do Jornal Zero Hora, do Rio Grande do Sul, sobre qual o papel e como está a presença do twitter hoje em todo o mundo.

O Twitter relatou a repressão na China, o golpe em Honduras, os distúrbios no Irã, a corrupção no Senado brasileiro e sua rede social planetária aumenta todos os dias.

Até parece que só se fala dele na internet. Tem sido usado tanto pelos jovens para organizar encontros em volta de mesas de bar quanto para políticos adiantar ao público decisões tomadas a portas fechadas. Mistura de blog e rede social, o Twitter é o atual queridinho da web. E, claro, novo alvo da censura chinesa à web.

O serviço foi um dos bloqueados esta semana pelo governo da China na esperança de cortar o fluxo de informações sobre os distúrbios étnicos que levaram a dezenas de mortes na região de Xinjiang. A China é o país com mais internautas no mundo, 300 milhões, mas sofre uma dura censura de conteúdos na rede, especialmente em momentos de tensões políticas ou em datas “sensíveis” para o governo comunista.

No mês passado, já havia sido uma das vedetes dos protestos no Irã, onde houve uma série de manifestações após a reeleição de Mahmoud Ahmadinejad.

O Twitter é aquele site em que cada um pode publicar mensagens com um limite de até 140 toques. Essas atualizações podem ser acompanhadas em tempo real pelos seus “seguidores”, no vocabulário típico dos seus usuários. Bem, e dá pra “tuitar” até do celular, o que dá mais instantaneidade à ferramenta.

Só que apesar do burburinho, o serviço não é novo. Criado em 2006 nos Estados Unidos, ficou mais conhecido no segundo semestre do ano passado com o uso nas eleições presidenciais americanas. Em 2009, veio a adesão de celebridades, o que jogou mais holofote à ferramenta, deixando de ser coisa só dos geeks, aqueles aficcionados por tecnologia que são os primeiros a aderir às novidades. Tanto que a apresentadora Oprah Winfrey disse “se sentir no século 21” ao adotar o microblog, em abril. O ator de Hollywood Ashton Kutcher, marido da atriz e também usuária do Twitter Demi Moore, venceu uma disputa com a rede de TV CNN por quem chegaria primeiro a 1 milhão de seguidores. Recentemente, o senador democrata Agripino Maia (RN) antecipou via Twitter sua posição favorável ao afastamento do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP).

O Twitter é a rede social que mais cresceu no Brasil este ano (477%, apontam os números do Ibope Nielsen Online). Mesmo assim, foi acessado em maio por apenas um em cada 10 pessoas que navegaram na web de casa e do trabalho. Por que, então, tanto alarde?

– É um espaço em que as pessoas estão interagindo, cidadãos comuns e também pessoas com cargos mais importantes, gente mais reconhecida. As informações que elas passam pelo Twitter acabam reverberando mais. Talvez esse seja o impacto. Todo mundo fala, vira um telefone sem fio muito rápido. Essas informações vão atingindo várias redes – explica a pesquisadora de redes sociais Raquel Recuero, professora da Universidade Católica de Pelotas.

Para o analista de internet do Ibope Nielsen Online José Calazans, o fator “novidade” contribui para essa projeção:

– O Twitter entrou na agenda pública como uma ferramenta de disseminação de opinião, mas não é algo que necessariamente esteja sendo muito usado. O Orkut é acessado por sete em cada 10 internautas brasileiros, a diferença é que não é a moda agora.

Também deve-se levar em conta o perfil mais maduro de quem navega por essa rede social. No Brasil, 62% dos usuários do microblog têm entre 18 e 34 anos, indicam as pesquisas do Ibope Nielsen Online.

Um em cada quatro internautas brasileiros com curso superior completo tuíta.

– Os grandes meios hoje de troca de mensagens pelo povão são o Orkut e os torpedos. O Twitter é mais de uma elite intelectual – esclarece a professora de comunicação da Universidade de São Paulo (USP) Beth Saad, especialista nas chamadas mídias sociais.

Há quem ache o Twitter perda de tempo. É verdade que o propósito inicial era responder “o que você está fazendo?”, mas esse uso foi extrapolado. Destaca-se por sua capacidade de se conectar com outras ferramentas, a partir de links seja para um vídeo ou uma notícia. Um exemplo veio do governador da Califórnia, o ex-ator Arnold Schwarzenegger, que fez uma foto do seu avião após um pouso de emergência, em junho, e publicou no Twitter pelo celular dizendo que estava tudo bem com ele.

Ou seja, o Twitter ampliou nossa capacidade de ficar informados. Navegamos mais, seja por links, compartilhados pelos nossos amigos ou pelo seu uso por veículos da imprensa tradicional, que nos informam por lá, remetendo aos seus sites. Para Beth, este não deverá ser daqueles serviços que caem no esquecimento tão logo deixem de ser vistos como novidade. Claro, não é a todos que vai ter utilidade, mas tende a ter um público cativo.

– O Twitter tem se mostrado muito útil porque tem informação. As pessoas vão para o Orkut para encontrar os amigos, para saber da vida dos vizinhos, não para saber o que está acontecendo no mundo – diferencia Raquel.

As empresas também estão procurando tirar proveito desse oba-oba. Mas o destaque talvez seja mesmo o importante papel como palco de mobilização política online. Isso já ocorreu até no Brasil: o movimento Fora Sarney ganhou força em 140 caracteres.

Por isso, não estranhe quando o Twitter virar importante plataforma nas campanhas eleitorais do próximo ano no país. Vai ter muito político querendo seguir a cartilha de Barack Obama e se mostrando antenado com as novas tecnologias. Aliás, há até um site (www.politweets.com.br) que já reúne o nome de alguns políticos brasileiros “tuiteiros”.

segunda-feira, maio 11, 2009

Entramos Na Onda do Twitter


Entre ouvir falar desta nova rede e tornar-me um quase especialista, instalando ferramentas para otimização do uso, foram cerca de 48 horas. É realmente muito simples.

E seria muito chato se não fossem algumas de suas aplicações que de imediato foram percebidas por empresas, profissionais de todos os tipos, blogueiros e responsáveis por sites.

Devido exatamente à sua simplicidade e à pequena capacidade de exposição de idéias a rede é ideal para quem não tem nada na cabeça e só gosta de zoar e lá você vai encontrar toda esta fauna internauta.

No entanto, esta característica se for bem usada é uma excelente arma para divulgar trabalhos, eventos, sites, blogs. Tanto isso é verdade que que a maioria das agências de notícias e jornais e muitas grandes empresas já estão "twitando" para sentir a aceitação de seus produtos entre a população.

Fala-se que a Dell já modificou o design de seu notebook em função de reclamações apontadas entre os "twitters". Escritores desenvolvem suas narrativas e personagens "twitando".

A MPHP entrou na onda divulgando seus artigos e resenhas de livros buscando um aumento de visitantes.