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sábado, abril 18, 2015

Programas Sociais Mal Aplicados, Segurança e Enfraquecimento Nacional


Recentemente (setembro de 2014) dois generais americanos, altamente condecorados, General aposentado da Força Aérea Americana Tenente-general Thomas McInerney e o General de Exército Paul Vallely aventararm em entrevista de quase uma hora no TRUNEWS que as forças armadas americana poderiam remover do poder, constitucionalmente, o presidente Barak Obama, por inépcia e incompetência, que segundo estes militares, estaria comprometendo a segurança do povo americano.

Quem quiser ouvir a entrevista (em inglês - 40 minutos) pode assistir neste link: 

 http://migre.me/pwE1L

Ou seja, lá na maior potência mundial falar-se em impeachment ou intervenção militar constitucional não é considerado golpismo e sim, eventualmente, patriotismo.

O que pretendo enfatizar neste texto não é sequer a questão da intervenção militar ou impeachment, mas as distorções em programas sociais, desprivilegiando a meritocracia, que levam ao enfraquecimento da nação, no caso dos EUA em escala mundial e no nosso caso, especificamente, na segurança pública.

O que os generais procuram explicar é que a preocupação exagerada com programas sociais, uma tradição não estabelecida nos EUA, um país em que o mérito é recompensado, vem drenando recursos fundamentais para segurança nacional colocando em risco o povo americano e consequentemente todo o mundo ocidental, pois queiramos ou não os EUA desde há muitos anos assumiram o papel de polícia do mundo livre e não podem se ausentar desta função inesperadamente, mesmo que seus governantes da hora decidam por isso.

A inépcia na política exterior americana desde os erros de uma invasão no Iraque decidida por ameaças fictíias de armas de destruição em massa até a retirada das tropas motivadas, equivocadamente, por aderências do atual governo à pesquisas de opinião internas, criaram as condições para o surgimento do estado islâmico (IL), que coloca em risco toda a segurança do mundo livre.

Esses erros levarão fatalmente muito em breve ao retorno de tropas americanas em solo iraquianio e sírio para conter o IL em um movimento que será muito mais complexo e com estratégia militares seguramente bem diferentes das de 2003.

No nosso pequeno mundinho, as mesmas distorções com aplicações inadequadas de políticas de direitos humanos por aproveitadores políticos de plantão deixaram toda a nossa população à mercê de grupos armados criminosos. Quantos problemas sociais poderiam ser evitados se verbas fossem adequadamente alocadas à proteção de nossas fronteiras, evitando o contrabando de armas pesadas que chegam aos traficantes nas grades metrópoles em vez de aplicar esta soma considerável de dinheiro em programas sociais mal gerenciados, eleitoreiros e susceptíveis a todo tipo de fraudes que agora, no ajuste fiscal de 2015, o governo pretende corrigir retirando parte destes direitos.

quinta-feira, dezembro 11, 2014

Cai a Máscara da Comissão Nacional da Verdade (CNV)

Ontem, com pompa e circunstância com direito a lágrimas de crocodila (como não existe presidenta posso usar crocodila também) a nefanda Comissão Nacional da Verdade, ou meias verdades, presidida e conduzida com total parcialidade e incompetência, apresentou seu relatório final supostamente contendo verdades, mas que na realidade usa meias informações para, entre algumas confirmações de quebra de direitos humanos que sabemos ocorreram de ambos os lados embora só se enxergue um deles, também manchar a honra de militares com extensa folha de serviços ao país, que por irresponsabilidade na análise das informações coletadas foram, injustificadamente, rotulados pela simples circunstância, de por alguma razão, estarem próximos aos fatos.

Causa enorme perplexidade e indignação de como se atira no lixo, décadas de serviço sério e honesto, sem sequer convocarem as pessoas para dar quaisquer explicações ou depor.

É o caso por exemplo do Almirante Julio Saboya que foi fui rotulado como "tendo participação em casos de tortura, cuja execução acompanhava", afirmação feita a partir de dados completamente errados e inverídicos; a CNV teve acesso aos dados de carreira do Almirante (caderneta-registro) disponibilizado pela Marinha, mas não se preocupou, sequer, em verificá-los corretamente.

O relatório afirma que o oficial serviu na Ilha das Flores por dois anos - 1969 e 1970 - como Capitão-de-Corveta ; ele não serviu na Ilha das Flores e sim fora destacado do seu navio, CT Paraná, como 1º Tenente (com menos de 3 anos de formado), para auxiliar a realização de um IPM na Ilha das Flores, por cerca de dois meses, no primeiro semestre de 1969, retornando ao seu navio após o término do meu trabalho. Tudo consta dos assentamentos enviados à CNV. Quem conhece um pouco da vida militar sabe que oficiais modernos (novos) são destacados para atividades burocráticas como esta.

O citado oficial nunca acompanhou interrogatórios investigativos, realizados, eventualmente, por agentes externos, era apenas responsável pelos documentos formais do IPM, que apurava assaltos a bancos e atividades subversivas, sempre com escreventes e com os depoimentos lavrados e assinados. A verdade foi deturpada por quem deveria tê-la como principal objetivo.

Este é o tipo de trabalho que foi entregue à Presidente e que a fez chegar às lágrimas.

Uma Comissão que nitidamente enxerga apenas um dos lados, como se aqueles que pretensamente lutavam pela democracia, o que sabemos nunca foi o objetivo real, não tivessem, assaltado, assassinado e torturado, como meio de obter informações dos movimentos das forças de repressão da época. Infelizmente, a tortura é um traço do caráter humano existente em uma classe de seres humanos inferiores, que não se abstém de fazer uso dela quando estão no poder. Ela está por ai, em vários lugares do mundo, ainda hoje no século 21.

Como se expressou Reinaldo de Azevedo hoje:"De maneira indecorosa, a comissão ignorou os assassinados por grupos terroristas: há pelo menos 121. Não! Esses cadáveres não contam. Não devem entrar na categoria de carne humana. Também os atos violentos dos grupos terroristas foram banidos da verdade. A Comissão Nacional da Verdade quer nos fazer crer que só agentes do estado praticaram violência; que não houve terrorismo no Brasil; que as pessoas assassinadas pelos terroristas não eram humanas; que a emenda que convocou a Constituinte não foi aprovada por um Congresso soberano."

Não temos dúvidas que com as informações que começam a aparecer sobre o conteúdo do Relatório Final da CNV, vão surgir ações judiciais visando solicitar ao Presidente desta Comissão explicações de como presidiu as investigações sem tomar os cuidados necessários, pois quem decide liberar um relatório importante como este, que mexe com a vida e a reputação das pessoas, sem ouvir a outra parte não pode ser considerado justo nem verdadeiro

quinta-feira, maio 22, 2014

Viés Cultural ou Não?

Temos no Ocidente uma visão clara de que a mulher não é portadora do mesmos direitos civis que o homem na sociedade islâmica. Isto é comprovado por inúmeras organizações ao redor do mundo e mesmo no mundo islâmico, que lutam pela igualdade dos direitos da mulher.

No entanto, os maiores líderes islâmicos negam esta situação e afirmam, exatamente, o contrário; de que a mulher no Islã desfruta os mais elevados níveis de posição na sociedade.

Utilizando-me do mesmo expediente da última postagem, vamos postar alguns textos do líder supremo da revolução iraniana Imã Khomeini. São afirmações feitas em 1978/1979 quando ainda se encontrava exilado. Esta afirmações têm um elevado valor e conceito entre o povo islâmico, no mesmo nível dos textos sagrados.

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[Extraído de "Position Of Women From The Viewpoint of Iman Khomeini, Publicado pelo The Institute for Compilation and Publications of Iman Khomeini's Works (International Affair Division)" - Tradução do inglês por Mário Porto]

"O Islã cumpriu um papel para a mulher sem precedentes na História. O Islã tirou a mulher do lamaçal e a reconduziu à sua identidade. O Xiismo é uma escola revolucionária de pensamento e uma continuação do verdadeiro Islã do Profeta. Não só o xiismo não retira a mulher da sociedade como a propicia adquirir um status elevado. O Islã toma a mulher pela mão e a torna igual ao homem, enquanto antes do Profeta a mulher não tinha legitimidade. O Islã deu à mulher força.

Nós desejamos que a mulher alcance o mais alto nível na humanidade.

Infelizmente, a mulher foi vitimizada no passado, na era da ignorância, antes do advento do Islã. Durante este período, a mulher era tratada com opressão, tratada como animal e até mesmo pior do que os animais. Então, veio o Islã e outorgou sua benção na humanidade, retirou a mulher daquele estado de opressão e a resgatou daquela lama de ignorância.

As mulheres são seres humanos, grandes seres humanos. As mulheres são as educadoras da sociedade, É do colo da mulher que os verdadeiros seres humanos se originam. O sucesso ou o fracasso de um país depende da mulher. Sob o cuidados das mulheres os bravos homens são criados. As mulheres tem a função de criar e formar os verdadeiros seres humanos. As nações que inibem esta função da mulher declinam e colapsam.

A posição da mulher é a maior. As mulheres no Islã desfrutam este posto."

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A dificuldade é dialogar com uma cultura que afirma estes princípios, mas não parece, pelo menos aos nossos olhos, praticá-los.

Será tudo isto uma viés de interpretação ocidental?

Este tipo de questão é fundamental que seja compreendida, se algum dia imaginarmos que o conflito Leste-Oeste possa ser resolvido de uma forma definitiva.

O fato interessante é que estas afirmações do Imã Khomeini não são falsas. Antes do Islã era ainda pior. Meninas eram sacrificadas apenas por nascer meninas e mulheres eram consideradas como bens ou pior. O Islã, efetivamente melhorou o status da mulher na arábia medieval dando-lhe direitos que não possuíam.

O problema é cotejar esses direitos do ponto de vista do ocidente do século 21. A mulher nos países muçulmanos são sujeitas a restrições consideradas intoleráveis no ocidente.

O que existe após o Islã são condutas patriarcais tradicionais tribais, adotando práticas diferentes das que estão previstas no Corão.

Publicado inicialmente em: Conversando Sobre História

quarta-feira, setembro 16, 2009

Pedregulhos nos parabrisas!


Que tipo de ser humano atira um paralelepípedo de cerca de 10Kg no para-brisa de um automóvel em movimento em uma via pública?

Ontem a professora de educação física Cinéa Cordeiro, cujo carro teve o para-brisa quebrado por um pedregulho, que lhe causou traumatismo craniano no acesso 10B, da Linha Vermelha, direção baixada, no Rio de Janeiro.

Não é a primeira vez que isso acontece durante tentativas de assaltos.

Um bandido desses obtém algum tipo de recuperação em alguma unidade penal?

Devemos aplicar os direitos humanos para tratar com um animal desses ou devemos torcer para que reajam a uma ação policial e assim recebam o merecido e legalizado "aço", tudo dentro das regras dos Direitos Humanos.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Criminalidade e Vontade Popular



Transcorrida uma semana do bárbaro assassinato do menino João Hélio assistimos a um desfile de vaidades no Congresso Nacional e entre as elites jurídicas que atrasam o desenvolvimento das leis penais a décadas.

Alguns destes luminares juristas insistem apenas nas medidas de longo prazo enquanto morrem nas ruas os cidadãos que trabalham e vivem hoje nesta terra sem lei e paraiso da impunidade.

Já é hora de calarmos a boca desta elite inútil.

Estamos numa democracia e que se faça a vontade popular não a vontade dos supostos técnicos que ainda teimam em defender a utópica idéia da prisão como instrumento de recuperação de criminosos. A prisão tem como função punir os criminosos e inibir a reincidência criminosa pelo receio da pena. Está mais do que provado que a impunidade incentiva o crime.

Basta de hipocrisia de esconder o rosto dos menores de idade e maiores no crime. Os criminosos utilizam este nefasto ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente, colocando os menores como bucha de canhão para proteger os verdadeiros criminosos. É a certeza da impunidade.

As medidas a longo prazo, para evitarmos a transformação das crianças de hoje em assassinos de amanhã são necessárias, mas precisamos também de medidas emergenciais, que podem até ser temporárias, para oferecermos tranqüilidade aos que vivem hoje.

Isto parece tão óbvio que fica difícil entender manifestações como a da presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministra Ellen Gracie.

Ministra , por favor, guarda o seu "conhecimento", deixa o povo dizer o que deseja. Este é um estado democrático de direito no qual o povo tem a última palavra, não os técnicos.

Perguntem ao povo o que ele deseja promovendo um plebiscito. Não podemos continuar à mercê de uma elite que se arvora de dona da verdade e decide por milhões de brasileiros sem se importar com o que estes pensam.

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Violência e Direitos Humanos

Parece que chegamos ao fundo do poço.

Os episódios de ontem em um subúrbio do Rio dando conta de que uma criança de seis anos foi arrastada por 4 quilômetros até à morte, pendurada pelo cinto de segurança de um carro após este ter sido roubado à mão armada por assaltantes, chega ao pior dos nossos mais tenebrosos temores com relação à segurança pública neste Estado.

Logo se levantarão os "juristas" de plantão para afirmar do alto de suas erudições que de nada adianta diminuir a maioridade penal e agravar mais as penas e endurecer com a legislação pífia desta país que faz com que criminosos como estes, se presos, logo estejam soltos para executar novas atrocidades.

Vão se levantar também os "defensores de plantão dos Direitos Humanos" procurando proteger estes "cidadãos" da sociedade vingativa.

Parece óbvio que Direitos Humanos são para humanos e estes "cidadãos" são animais e devem ser tratados como tal, sem regalias e sem leis brandas que permitam que alguma destas Igreja$ contabilize "sucesso" colocando uma Bíblia em baixo do braço destes criminosos para que eles em pouco tempo sejam beneficiados com regalias da lei pelo "bom comportamento".

Saem, jogam a Bíblia no lixo e começam novamente a se orientar pela bíblia do crime organizado.

Não, eles tem que mofar lá por muito mais de 30 anos e devemos seriamente pensar na aplicação da pena de morte oficial. Que se faça um plebiscito; ficará óbvia a opção da Sociedade por esta punição.

Como lí hoje em um comentário online sobre esta mesma notícia, é preciso que nos rebelemos contra isso e processemos o Estado por danos, todas as vezes que sofrermos com a criminalidade. Afinal, a maioria das ocorrências acontece nas ruas, no trânsito em espaços que deveriam estar sobre proteção oficial. Quando as indenizações doerem no bolso, por causa da omissão, talvez as autoridades de segurança comecem realmente agir em defesa do cidadão.

Não aguentei esperar pelo site da Nova MPHP que ainda leva cerca de 10 dias para ir para o ar. Escrevi e coloquei no site um artigo mais expandido do que esta nota. Leia em Criminalidade, Legislação Penal e Direitos Humanos .