segunda-feira, janeiro 02, 2012

Impunidade Alcólica

Na madrugada dessa segunda, ouvi na @cbnrio, que na zona sul de São Paulo, capital, acontecia mais um flagrante de assassinato provocado por ingestão de álcool.

Uma família foi atingida em um cruzamento por um motorista bêbado irresponsável, o que por si só já é um pleonasmo, ocasionando a morte de uma mulher e de se filho em gestação por 7 meses em sua barriga, ferimentos no marido e na outra filha de 7 anos.

Até quando, vamos presenciar acontecimentos como esses e ter a certeza que o criminoso, embora preso inicialmente, responderá solto por um processo criminal no qual são raros os casos de condenação justa. Logo aparecerá um advogado de porta de xadrez requerendo seu minuto de fama para alegar inocência e se valer dos inúmeros e indecentes recursos a seu dispor.

Mais uma família foi destruída, sonhos foram interrompidos e as coisas não mudam na nossa legislação. Como se explica a passividade de nossos legisladores ante esse quadro assombroso?

Ouvi essa notícia com imensa consternação, colocando-me no lugar doloroso dos membros restantes dessa família e o único sentimento que se junta à solidariedade só pode ser a indignação frente a um tipo de situação que perdura há vários anos sem que nenhuma providência seja tomada para alterar esse nosso arcabouço judiciário anacrônico, benevolente e leniente com criminosos de todos os tipos. P.S.

Ler também: Impunidade Alcoólica II

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