terça-feira, dezembro 06, 2011

Submarinos Nucleares: Descomissionamento - Parte 2



Publicamos a segunda parte do artigo sobre descomissionamento de submarinos.

Em breve, na MPHP mais um artigo abordando essa iniciativa da Marinha e suas sérias consequências que exigem um gerenciamento de rejeitos cuidadoso. Por trás da utilização da energia nuclear existem inúmeros problemas a serem gerenciados, em sua maioria desconhecidos do grande público.

Um desses problemas deixo aqui em foram de pergunta a ser respondida no artigo a ser ainda publicado.

O que é feito do urânio empobrecido DU (Depleted Uranium) que sobra como subproduto do enriquecimento do urânio para uso nos reatores nucleares? Como este material extremamente tóxico, embora de baixa radioatividade, (meia vida de 4,5 bilhões de anos) está sendo armazenado ou será armazenado?

O Brasil se prepara para fornecer todo o urânio enriquecido de suas centrais nucleares (Angra 1 e Angra 2 e Angra 3) e no futuro para seus submarinos. Quando essa primeira fase acontecer estaremos produzindo cerca de 80 toneladas de urânio enriquecido por ano e cerca de 400 toneladas de urânio empobrecido (DU), que deverão ser armazenados em tambores.

Os E.U.A., vai gastar em 40 anos, desde 1997 até 2040, US 20 bilhões para descontaminar e descomissionar os sites de produção do urânio enriquecido. Estamos incorporando a experiência deles, nascidas com seus erros, para não cair em custos elevados na ocasião de D&D, mesmo levando em conta a nossa menor escala?

Temos que ficar de olho.

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