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terça-feira, janeiro 10, 2012

Cuidado: Novas Campanhas Na IURD


Já se vão 5 anos desde que produzi um detalhado estudo sobre a IURD. Naquela época o Bispo Gerson Cardozo, cujo artigo detalhando sua saída é o mais comentado do Blog, ainda militava nessa Igreja.


Recentemente, meio que por acaso, topei com alguns programas radiofônicos da IURD no meu costume noturno de ouvir rádio com fone de ouvido antes de pegar no sono. Até escrevi, dias atrás, sobre essa experiência no artigo Exorcismo Radiofônico.


Mas o que quero debater agora é mais uma das estratégias dessa seita que novamente demonstra a criatividade de seu líder, O Bispo Macedo. Aliás, a IURD vive momentos de agressividade nas campanhas em função da construção em, São Paulo, do que chamam de Templo de Salomão. Obra grandiosa com 32 colunas de 30 metros de altura. Segundo a Folha Universal, jornal da Igreja, assim será o templo:


Com bases nas orientações bíblicas, a Igreja Universal do Reino de Deus construirá a réplica do Templo de Salomão, aqui no Brasil, na cidade de São Paulo (SP). Será uma mega igreja, com 126 metros de comprimento e 104 metros de largura, dimensões que superam as de um campo de futebol oficial e as do maior templo da Igreja Católica da cidade de São Paulo, a Catedral da Sé. São mais de 70 mil metros quadrados de área construída num quarteirão inteiro de 28 mil metros. A altura de 55 metros corresponde a de um prédio de 18 andares, quase duas vezes a altura da estátua do Cristo Redentor. Com previsão de entrega para daqui a 4 anos, a obra será um marco na história da Igreja Universal do Reino de Deus.


É dentro do espírito de agressividade nas campanhas que a genialidade do Bispo Macedo criou o perdão para todos os que saíram da Igreja, qualquer que tenha sido o motivo, até aqueles que supostamente roubaram a IURD ou adulteraram. Assim, clama pela volta de obreiros, pastores, bispos e leigos que abandonaram a Igreja nos últimos anos. Quem sabe, teremos de volta elementos como o Bispo Gerson Cardozo, uma das pessoas cuja saída da Igreja mais gerou surpresa e estupefação. Na verdade não acredito que esse volte, já que montou sua própria Igreja.


Paralelamente a esse movimento de trazer de volta as ovelhas perdidas, a campanha atual de transformação afirma que todos aqueles que ainda não receberam as graças do Espírito Santo não as receberam porque ainda não se entregaram verdadeiramente, ainda estão apegados a sentimentos e emoções. Assim, Macedo explica ao inúmeros fiéis que ainda não  "transformaram" suas vidas sentimentais e financeiras qual a razão do fracasso até agora. A culpa claro, é do crente, não do Espírito Santo. 


Esse movimento denominado de campanhas de resgate com ênfase nos ex-membros, visa não só engordar as fileiras da IURD, mas também neutralizar o contato de ex-membros com o mundo, mais diretamente com a imprensa quando revelam fatos e irregularidades que bem conhecem do dia-a-dia da IURD, ações que têm preocupado Edir Macedo.


Em longas palestras na TV, Internet e radio, o Bispo ensina nessa campanha como deve ser feito para se alcançar a "fé inteligente" e deixar os sentimentos e emoções de lado. Lógico, além do velho catalizador, que dessa vez é um fio de cabelo (DNA), a pessoa deve deixar no envelope a sua oferta.


Essa doutrina é mais um demonstrativo do sectarismo da IURD, que prega que no caminho da "transformação" não importam os laços familiares. Na sua pregação, onde não faltam as rizadinhas constantes, incontidas e de características esquizofrênicas, o bispo fala de fé racional uma tentativa de misturar dois elementos que não se combinam: Fé e Razão.


Na reuniões o líder da IURD, com o maior caradurismo, sugere ofertas que custeiem uma das colunas no novo templo, o qual afirma que custarão R$ 250.000,00 cada. Se não isso quem sabe R$ 25.000,00 ou R$ 2.500,00? Não fala de ofertas simples do povo. A IURD continua a mesma, só que cada vez mais voraz.


Quem sabe ele não está construindo uma nova casa como sua mansão atual?




sábado, julho 24, 2010

FÉ INSANA - O MORMONISMO



A matéria abaixo, publicada pela Super Interessante (Editora Abril), impressiona pelos números. O crescimento dos mórmons no Brasil é alavancado pelo seu programa de "missões", no qual eles investem pesado. A falta de cultura, em muitos casos, abre portas para esse tipo de idéias. Do mesmo modo que procuramos mostrar às claras os métodos da IURD devemos conhecer para combater essa seita que engana e confunde tanta gente.



O segredo dos Mórmons

Eles estão por toda a parte. São tão bons de papo que já conquistaram o Brasil, 3º país com maior número de seguidores.

Um verdadeiro exército de garotos recatados, vindos do interior dos EUA, deve estar andando agora pelas ruas da sua cidade. Sorridentes, eles vestem camisas brancas bem passadas, seguram um livro debaixo do braço e têm como missão levar - provavelmente até a porta da sua casa - o que acreditam ser a verdadeira religião de Jesus Cristo. Eles são da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, e mais conhecidos como mórmons.

Há 177 anos, jovens mormons em visitaos mórmons treinam e enviam missionários para converter pessoas ao redor do mundo. Com uma boa dose de perseverança, esses meninos espalhados por aí conseguiram fazer com que a religião crescesse em progressão geométrica. "É bem possível que, daqui a 40 anos, 1 em cada 20 americanos seja mórmon e o mundo tenha cerca de 50 milhões deles", afirma Rodney Stark, professor de sociologia da Universidade de Baylor, no Texas. Hoje, eles são 12,2 milhões. E estão muito perto de ser a segunda religião da história a ter pelo menos uma congregação em cada país do planeta - logo depois dos católicos.

Segundo Frank Usarski, professor de ciência da religião da PUC-SP, isso é resultado de "um esquema de missionários muito potente, em que a oferta define a demanda, e não o contrário". Ou seja: esses meninos de camisa branca fazem toda a diferença. No Brasil, por exemplo, há duas vezes mais mórmons missionários do que evangélicos com a mesma função. Segundo dados do IBGE, em 2000, a Igreja tinha cerca 200 000 adeptos em todo o país. Praticamente o dobro de praticantes de candomblé e 3 vezes o número de judeus. O resultado do trabalho dos missionários é que já somos o 3º país com maior número de fiéis da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em todo o mundo. Pode ter certeza de que falta bem pouco para um desses moços tocar a sua campainha.

Quem são eles

Os mórmons são orgulhosamente americanos. Tanto quanto o McDonald's e a Coca-Cola. Eles acreditam, inclusive, que Jesus Cristo deu as caras, em carne e osso, na terra de Tio Sam logo depois de ressuscitar em Jerusalém.

Quem disse isso foi o então adolescente nova-iorquino Joseph Smith, em 1820, o primeiro profeta mórmon. Cristo, após a crucificação, teria subido ao céu e retornado, dias depois, ao seu corpo. Ficou aqui na Terra mais 40 dias, tendo reaparecido nos EUA, na região do Missouri. Smith jura de pés juntos que ouviu de um anjo a informação de que povos que viveram séculos atrás nos EUA receberam esse Cristo ressuscitado.

O período teria ficado registrado em placas de ouro escritas por profetas que acompanharam Jesus no continente. Essas placas desapareceram - elas teriam sido levadas de volta a Deus pelas mãos do mesmo anjo. Um dos profetas, chamado Mórmon, compilou todos os relatos das placas e Smith, 18 séculos depois, teria recebido a missão divina de reescrever essa intrincada narrativa. Ele demorou 10 anos para publicar seus escritos, que deram origem ao Livro de Mórmon, impresso que, ao lado da Bíblia, orienta a religião até hoje.

Com o livro debaixo do braço, Smith foi o primeiro missionário da Igreja. A mensagem de que sua "bíblia" seria o capítulo seguinte ao Novo Testamento conquistou não apenas seguidores como também inimigos políticos e religiosos. Os dirigentes da Igreja nunca se entenderam com o governo americano e com a ética protestante, dominante no país no século 19.

"Os mórmons se afirmavam como os donos da verdadeira palavra de Jesus Cristo e isso alfinetava o protestantismo", diz John Gordon Melton, professor de estudos religiosos da cultura americana da Universidade de Indiana. Fora isso, tinha também o lado político da coisa. Smith era um líder carismático e estava doido para concorrer à Presidência dos EUA, o que incomodava bastante as autoridades.

Os mórmons foram vítimas de centenas de atos de segregação, como incêndios de caravanas lideradas por missionários e peregrinos. Até que Joseph Smith acabou assassinado dentro da cela onde estava preso, em Illinois. Em seu lugar, quem assumiu como líder foi Brigham Young, considerado o segundo profeta.

Caras-pintadas

Dispersos por cidades do Missouri, Illinois e Iowa - região central -, mórmons americanos e europeus convertidos se juntaram rumo a Utah, local ainda alheio ao comando dos EUA em 1844, uma vez que o governo se concentrava na costa leste do país. O marco dessa trajetória foi a construção de um templo em torno de um lago salgado existente no que hoje é a cidade de Salt Lake, norte do estado.

Até que o clima entre os mórmons e o governo americano arrefecesse, episódios bárbaros aconteceram. E o que acabou surgindo foi uma curiosa irmandade: mórmons e índios. Em meados de 1850, os peles-vermelhas se aliaram aos loiros de olhos-azuis no papel de oprimidos, para guerrear. Não eram incomuns ataques a cavalarias do governo executados em conjunto. Mórmons chegavam a pintar o rosto com tinta preta, simulando características étnicas de índios, enfiando-se como lobos entre as formações rochosas da região e desnorteando as caravanas que vinham do leste do país.

Poligamia

A antipatia que os mórmons despertavam na época também tem muito a ver com uma prática que até hoje provoca polêmica: a poligamia masculina. Segundo Joseph Smith, foi Deus quem lhe revelou que um homem poderia ter várias mulheres. Portanto, isso deveria tornar-se regra dentro da comunidade.

Numa época em que o puritanismo tomava conta da sociedade americana, essa idéia realmente não devia pegar muito bem. Alguns historiadores explicam que o comportamento era uma resposta ao fato de que o homem era constantemente convidado a deixar sua casa e partir para missões. O resultado: mulheres desamparadas e sem condições de se sustentar.

Ainda que Smith e Young, seu sucessor, fossem simpáticos à poligamia, a prática acabou fazendo com que aparecessem dissidentes dentro da própria doutrina. Alguns deles chegaram até a denunciar um suposto assédio do líder às esposas de membros da Igreja.

A prática causou tanto falatório que acabou sendo extinta e proibida oficialmente entre os praticantes da religião a partir de uma nova "revelação divina" em 1890. Mesmo assim dizem que até hoje há religiosos que se declaram mórmons e praticam a poligamia por aí. Um exemplo é a Igreja Fundamentalista de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias - para conseguirem ter mais de uma mulher, esses dissidentes apenas acrescentaram a palavra "fundamentalista" ao nome original mórmon, e fundaram outra Igreja.

Você pode ser Deus

Mas em que os mórmons acreditam? Um dos principais pilares da crença é que cada um de nós pode se tornar Deus. Para Joseph Smith, "Deus foi antes o que somos agora". O que quer dizer que, ao seguir os mandamentos eclesiásticos, todo homem seria capaz de chegar à divindade. Isso inclui eu e você.

A salvação entre os mórmons se dá por meio do batismo. "Na hora do julgamento final, Jesus voltará para a Terra e decidirá quem irá para o paraíso. Os escolhidos serão os batizados e seguidores de sua verdadeira doutrina", afirma Nei Tobias Garcia, do Departamento de Assuntos Públicos da sede da Igreja no Brasil.

Para garantir um lugarzinho para entes queridos, é possível batizar até mesmo quem já morreu. Essa prática incentivou a criação de um Centro de Estudos da Família, que mapeia a árvore genealógica de famílias do mundo todo. Cerca de 200 milhões de pessoas mortas já foram batizadas, incluindo Buda, todos os papas, Shakespeare, Einstein e até Elvis Presley.

É bom lembrar que isso não garante que nenhum deles seja um mórmon. "Quando chegar a hora do julgamento, eles vão decidir se desejam fazer parte da Igreja, mas pelo menos lhes damos a oportunidade de escolher", completa.

O batismo também é uma forma de manutenção de uma das instituições mais importantes para os mórmons: a família. Para eles, as famílias vivem juntas pela eternidade.

A importância da família é tão grande que os seguidores são incentivados a ter muitos e muitos filhos - depois do casamento, claro. A taxa de nascimentos entre membros é 50% mais alta do que a média nacional americana.

Quanto a restrições, até que eles nem são tão rígidos. Só não devem ingerir álcool, drogas e nada que contenha cafeína - nem chá preto, muito menos a americaníssima Coca-Cola, veja que ironia.

Os mórmons também trabalham duro, e muito. Seguem direitinho o ditado de que exercer rigorosamente o ofício enobrece. No livro "A Religião Americana", não traduzido para o português, o autor Harold Bloom, professor da Universidade Yale, conclui que foi justamente esse preceito que fez com que os mórmons se tornassem a comunidade mais viciada em trabalho na história da religiões. Segundo análise publicada pela revista Time, se a Igreja fosse uma corporação, seguramente estaria entre as 500 mais ricas do mundo, maior que empresas como a Nike e a Gap. O patrimônio estimado da Igreja de acordo com a mesma revista americana ficaria por volta de US$ 30 bilhões.

Meninos de camisa branca

O segredo de todo esse sucesso é a doutrina da peregrinação. Ou seja: espalhar missionários seriamente comprometidos por todos os cantos. Assim, a maioria dos jovens mórmons, ao atingir 19 anos, sai para cumprir sua missão. Não é uma obrigação, mas cerca de 60% vão. A sede da Igreja nos EUA recebe a ficha dos interessados."O bom de estar em missão é que todos da Igreja o acolhem bem, não importa onde esteja", afirma Eric Portes, mórmon que atualmente cumpre missão em São Paulo.

O treinamento que acontece antes da missão é feito em um dos Centros de Treinamento de Missionários, ou CTM. O principal deles fica em Provo, Utah, onde os garotos que já sabem onde irão servir seguem para passar de 3 a 12 semanas. Lá, aprendem a língua do país para onde irão, técnicas de abordagem, temas que devem ensinar e instruções para planejar melhor o tempo.

Durante a missão, eles ficam isolados do resto do mundo para poder se concentrar no principal objetivo: falar com as pessoas para que elas conheçam a Igreja, e talvez convertê-las. Durante o tempo todo em que estão servindo, o contato com a família é restrito. O telefone só é usado em duas ocasiões especiais: no Natal e no Dia das Mães. O trabalho é pesado e a folga só acontece uma vez por semana, quando podem lavar a roupa, arrumar a casa e escrever cartas. Namorar, nem pensar.

Os mórmons ensinam uma religião, mas seus princípios não são só sobre o paraíso. São também sobre a organização econômica e social que uns devem ter com os outros. No Brasil, essa propagação tem dado resultado porque, ao "contrário da religião católica, que sofreu uma saturação, os mórmons têm espaço para conquistar novos adeptos que se sentem familiarizados e até atraídos pelo modo americano de vida", afirma Gordon. Que os americanos fazem sucesso por aqui, não há dúvida. A novidade é que agora é sem Coca-Cola.

Extraído de Super Interessante

segunda-feira, outubro 06, 2008

O Perigo Passou!!


Quando as urnas eletrônicas foram desligadas às 17:00h do dia 05/10/2008 também foi desativada a caixa de Pandorra que ameaçava levar a administração da cidade do Rio de Janeiro à idade das trevas.

Esperamos que esta derrota contundente que retira do 2º turno, pela terceira vez, o candidato da IURD enterre definitivamente os projetos políticos da Igreja Universal.

Nada mais patético do que ver as imagens do candidato saindo da votação com a Bíblia nas mãos. O que esperava ele, que os anjos do senhor viéssem em seu auxílio e derrotassem os adversários?

Como dissemos no artigo anterior, política partidária e eleições não são objetos da MPHP, mas isto é mais do que eleição, é a sobrevivência da sociedade carioca como uma sociedade livre e pluralista que respeite os direitos individuais e as diferenças.

Já afastamos um perigo, o do casal Garotinho, embora algumas sequelas de suas passagem ainda permaneçam entre nós como o ensino religioso nas escolas públicas e a possibilidade do ensino do criacionismo.

Precisamos continuar atentos.

sexta-feira, setembro 21, 2007

CANAL MPHP: E os outros Temas?

Alguns visitantes talvez estejam estranhando de que das dez ultimas postagens nove (9) versaram sobre ciência e tecnologia.
Mas isto tem relação com a estratégia da MPHP para 2007. Como programamos estamos priorizando em 2007 ao pilar Ciencia& Tecnologia.

A MPHP tem 3 pilares básicos:

1. Combate ao Obscurantismo Religioso e Divulgação do Racionalismo;
2. Problemas Brasileiros;
3. Ciencia&Tecnologia de ponta.

Neste ano nossa prioridade é o terceiro pilar.

domingo, janeiro 01, 2006

Mais um ano da MPHP



Há quase 2 meses que não posto no Blog e ao iniciar o ano de 2006, ano importante para o país quando teremos novas eleições gerais, quero desejar a nossos visitantes um feliz 2006.

Em junho deste ano iniciaremos o nosso 10º ano nesta luta incansável para disseminar informações que nos afastem do obscurantismos propagado pelas religiões e seitas que proliferam no Brasil.

Esperamos que em 2006 as correntes humanistas possam continuar evitando os ataques ao preceito laico de nossa constituição impedindo que políticos não comprometidos com esta condição cheguem ao poder.

Pequenos detalhes como crucifixos em repartições, menção a deus em nossa moeda nunca deveriam ter sido implantados embora eu reconheça que seria difícil evitar estes detalhes em um mundo 95% teísta. É um desrespeito não só aos 5% como também aos demais credos praticados no país. Que sensação maravilhosa pertencermos a estes 5%. Os teístas fundamentalistas a encaram como arrogância por não terem condição de entender a sua importãncia.