terça-feira, fevereiro 11, 2014

Badalem os "Sininhos" Para o Retorno das Mães ao Lar!

O século XX viu a chamada libertação da mulher decantada aos quatro ventos como uma conquista que as conduziu ao competitivo e estressante mercado de trabalho, aos poucos, em pé de igualdade com os homens.

Será uma conquista real ou uma vitória de Pirro?

Quando enxergamos esta juventude de certa forma abandonada, pretendendo pertencer a alguma coisa nem que sejam organizações criminosas ou terroristas no afã de se afirmarem como pertencentes ao mundo, a mensagem nos parece dizer outra coisa bem diferente do que vitória ou conquista.

Ações inconsequentes de jovens que não entendem suas próprias razões levam a acontecimentos como a morte de um cinegrafista cobrindo uma manifestação legítima se pacífica fosse e não infiltrada por "black-blocs", que se virados de cabeça para baixo e sacudidos, não cairia uma ideia sequer no chão, grupo tão pouco original, que sequer um nome nativo ostenta.

Sei perfeitamente que muitas vozes se levantarão sobre esta crítica ao abandono da mulher ao lar em prol da carreira como machismo, mas eu classifico como humanismo. Não estou negando a possibilidade da mulher se aventurar no mercado do trabalho, a vida moderna, da maneira que a estamos forjando, até exige isto, mas este é um terreno destinado para aquelas que conseguem conciliar as duas coisas e sabemos que muitas não conseguem priorizar a mais nobre das missões, muitas vezes por temerem serem ridicularizadas, pasmem, com o título de donas de casa.

O que é mais importante do que forjar a geração futura? Que carreira tem mais importância do que isto?

Não temos ilusão de imaginar que este movimento da mulher possa ser reversível, Não o é, mas precisamos começar a debater mecanismos sociais que compensem a ausência da mulher do lar, seja atuando diretamente sobre a criação de maiores privilégios para as próprias mulheres, como horários realmente flexíveis, tarefas que possam ser realizadas em casa, o que com o advento do moderno processamento de dados é uma realidade ou através de instrumentos de crescimento pessoal subsidiados, para evitar a estagnação cultural, um dos reclamos que fizeram a mulher colocar a administração da família em segundo plano.

Se continuarmos a olhar para esta situação sem nada fazer, podemos esperar para um futuro não muito distante, o aparecimento e crescimento de ações que estamos acostumados a ver apenas em países embrenhados em guerras ou conflitos étnicos e nos quais o terrorismo se instalou como chaga de uma sociedade doente. Aliás, os ataques a ônibus em várias capitais já é um prelúdio.